La opacidad del trabajo de enfermería y las configuraciones del riesgo

https://doi.org/10.18294/sc.2018.1349

Publicado 16 diciembre 2018 Open Access


Davidson Passos Mendes Doctor en Educación. Profesor Adjunto III, Universidade Federal de Itajubá, campus Itabira. Itabira, Minas Gerais, Brasil. image/svg+xml , Daisy Moreira Cunha Doctora en Filosofía. Profesora Asociada, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
1272
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Enfermería Psiquiátrica, Riesgos Laborales, Exposición Profesional, Brasil


Resumen


El artículo tiene por objetivo revelar la invisibilidad del trabajo de enfermería y las estrategias individuales y colectivas instauradas como posibilidades de regulación del personal de enfermería frente al riesgo laboral de asistir al paciente psiquiátrico en situación de crisis. Desde un enfoque teórico metodológico que combinó el análisis ergonómico del trabajo con aportes de la ergología, se investigó y analizó, en 2012, a un equipo del centro de atención de crisis de un hospital público psiquiátrico brasileño, compuesto por 17 enfermeros y dos médicos (director y coordinador del sector). Los resultados revelaron que la asistencia a los usuarios está fuertemente caracterizada por el trabajo en equipo, especialmente en la confrontación de saberes del personal médico y de enfermería, mediada, muchas veces, por la intervención de otros trabajadores como los asistentes sociales, el personal administrativo y el portero. Es decir, el equipo se extiende más allá del cuerpo asistencial involucrando también al servicio de apoyo. Se evidenció también que esa construcción se efectúa en el día a día del trabajo y requiere competencias para la cooperación, además del desarrollo de habilidades colectivas.


Referencias bibliográficas


1. Mendes DP. O agir competente como estratégia de gestão do risco de violencia no trabalho: o ponto de vista da atividade humana de trabalho dos técnicos de enfermagem de uma instituição pública psiquiátrica. [Tesis de doutorado]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2014.

2. Maciel EMGS, Telles FSP. Ensaio sobre a relação epistemológica entre probabilidade e método científico. Cadernos de Saúde Pública. 2000;16(2):487-497.

3. Areosa J. O risco no âmbito da teoria social. En: VI Congresso Português de Sociologia; Lisboa; 2008.

4. Gondim GMM. Do conceito de risco ao da precaução: entre determinismos e incertezas. En: Fonseca AF, Corbo AD. O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz; 2007. p. 87-119.

5. Mazet C, Guillermain H. Concepts de base. En: Amalberti R, Mosneron-Dupin F, (eds.). Facteurs humains et fiabilité. Toulose: Octares éditions; 1997. p. 16-19.

6. Goetsch DL. Occupational safety and health for technologists, engineers, and managers. Toronto: Pearson Prentice Hall; 2006.

7. Vieira MA. Autoconfrontação e análise da atividade. En: Figueiredo M, Athayde M, Brito J, Alvarez D, (orgs.). Labirintos do trabalho: Interrogações e olhares sobre o trabalho vivo. Rio de Janeiro: DP&A; 2004. p. 161-187.

8. Mendes D, Silva A, Barbosa C, Lima J, Oliveira M, Matos V. Um olhar sobre a atividade de trabalho de auxiliares e técnicos de enfermagem de uma instituição psiquiátrica: em busca de transformações. En: XV Congresso Brasileiro de Ergonomia; 2008; Bahia.

9. Oliveira A, Alessi N. Trabalho de enfermagem em saúde mental: contradições e potencialidades atuais. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2003;11(3):333-340.

10. Almeida MCP, Mello DF, Neves LAS. O trabalho de enfermagem e sua articulação com o processo de trabalho em saúde coletiva: rede básica de saúde em Ribeirão Preto. Revista Brasileira de Enfermagem. 1991;44(2-3):64-75.

11. Oliveira BRG, Murofuse NT. Acidentes de trabalho e doença ocupacional: estudo sobre o conhecimento do trabalhador hospitalar dos riscos à saúde de seu trabalho. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2001;9(1):109-115.

12. Manetti ML, Marziale MHP, Robazzi ML. Revisando os fatores psicossociais do trabalho de enfermagem. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. 2008;9(1):111-119.

13. Sulzbacher E, Fontana RT. Concepções da equipe de enfermagem sobre a exposição a riscos físicos e químicos no ambiente hospitalar. Revista Brasileira de Enfermagem. 2013;66(1):25-30.

14. Fernandes MA, Marziale MHP. Occupational risks and illness among mental health workers. Acta Paulista de Enfermagem. 2014;27(6):539-547.

15. Guerra PC, Oliveira NF, Terreri MTRA, Len CA. Sleep, quality of life and mood of nursing professionals of pediatric intensive care units. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2016;50(2):277-283.

16. Haenscke Senna M, Lima Pestana A, Marcellino de Melo Lanzoni G, Lorenzini Erdmann A, Schlindwein Meirelles BH. Seguridad del trabajador en la manipulación de antineoplásicos. Avances en Enfermería. 2013;XXXI(1):141-158.

17. Vasconcelos SC, Souza SL, Sougey EB, Ribeiro ECO, Nascimento JJC, Formiga MB, Ventura LBS, Lima MDC, Silva AO. Nursing staff members mental’s health and factors associated with the work process: an integrative review. Clinical Practice and Epidemiology in Mental Health. 2016;12:167-176.

18. Pelissier C, Fontana L, Fort E, Agard JP, Couprie F, Delaygue B, Glerant V, Perrier C, Sellier B, Vohito M, Charbotel B. Occupational risk factors for upper-limb and neck musculoskeletal disorder among health-care staff in nursing homes for the elderly in France. Industrial Health. 2014;52(4):334-346.

19. Marziale MHP, Rocha FLR, Robazzi MLCC, Cenzi CM, Santos HEC, Trovó MEM. Organizational influence on the occurrence of work accidents involving exposure to biological material. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2013;21:199-206.

20. Manetti ML, Marziale MHP, Robazzi MLCC. Revisando os fatores psicossociais do trabalho de enfermagem. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. 2008;9(1):111-119.

21. Mendes DP, Moraes GFS, Mendes JCL. Análise da gestão de risco no trabalho de enfermagem em uma instituição psiquiátrica. Trabalho & Educação. 2011;20(1):73-84.

22. Bourrier M, Bieder C. Trapping safety into rules: how desirable or avoidable is proceduralization? Farnhan: Ashgate Publishing Limited; 2013.

23. Boyé M, Robert G. Gérer les compétences dans les services publics. Paris: Les Éditions d’Organisation; 1994.

24. Leplat J, Montmollin M, (orgs.). Les competences en ergonomie. Toulose: Octarès Éditions; 2001.

25. Terssac G. Compétences et travail: compétences d’explicitation, d’intervention et d’évaliation. En: Leplat J, Montmollin M, (orgs.). Les compétences en ergonomie. Toulouse: Octarès Éditions. 2001. p. 95-100.

26. Cunha DM. Notas conceituais sobre atividade e corpo-si na abordagem ergológica do trabalho. En: 30a Reunião anual da ANPED; Caxambu; 2007.

27. Schwartz Y. Ergonomie, philosophie et exterritorialité. En: Daniellou F, (org.). L’ergonomie en quête de ses principes: débats épistémologiques. Toulouse: Octarès Éditions; 1996. p. 141-182.

28. Schwartz Y, Durrive L, (orgs.) Trabalho e ergologia: conversas sobre atividade humana. Niterói: EdUFF; 2010.

29. Athayde M, Brito J. Ergologia e clínica do trabalho. En: Bendassolli PF, Soboll LA, (orgs.). Clínicas do Trabalho: novas perspectivas para compreensão do trabalho na atualidade. São Paulo: Editora Atlas; 2011. p. 258-281.

30. Schwartz Y. As linhas de desenvolvimento específicas da abordagem ergológica. Belo Horizonte: UFMG; 2013.

31. Schwartz Y. O enigma do trabalho: riscos profissionais e riscos do trabalho. En: Bianco MF, (org.). Competências e gestão: dialogando com o trabalho e decifrando suas conexões. Vitória: Proex, UFES; 2014. p. 59-70.

32. Echternacht E. Atividade humana e gestão da saúde no trabalho: elementos para reflexão a partir da abordagem ergológica. Laboreal. 2008;4(1):46-55.

33. Schwartz Y, Durrive L. Trabalho e ergologia: conversas sobre atividade humana. Niterói: EdUFF; 2010.

34. Nouroudine A. Risco e atividades humanas: acerca da possível positividade aí presente. En: Figueiredo M, Athayde M, Brito J, Alvarez D, (orgs.). Labirintos do trabalho: interrogações e olhares sobre o trabalho vivo. Rio de Janeiro: DP&A; 2004. p. 37-62.

35. Schwartz Y. De l’inconfort intellectuel ou comment penser lês activités humaines. En: Le paradigme ergologique ou un métier de philosophe. Toulose: Octarès Editions; 2001.

36. Guérin F, Kerguelen A, Laville A, Daniellou F, Duraffourg J. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher; 2001.

37. Schwartz Y. A comunidade científica ampliada e o regime de produção de saberes. Revista Trabalho & Educação. 2000;7(1):38-46.

38. Foucault M. História da loucura na idade clássica. São Paulo: Perspectiva; 1978.

39. Mendes DP, Echternacht EH. Gestão do risco de violência em hospitais públicos psiquiátricos e as competências dos técnicos de enfermagem. En: III Congresso Latino-Americano de Ergonomia-XVI Congresso Brasileiro de Ergonomia; 2010; Rio de Janeiro.

40. Rogalski J, Rabardel P, Janin R. L’identification des dimensions des changements de technologie, d’organisation du travail et d’évolution des compétences. En: Leplat J, Montmollin M, (dirs.). Les compétences en ergonomie. Toulouse: Octarès Éditions; 2001. p. 95-100.

41. Ramminger T, Brito JC. “Cada CAPS é um CAPS”: uma coanálise dos recursos, meios e normas presentes nas atividades dos trabalhadores de Saúde Mental. Psicologia & Sociedade. 2011;23:150-160.

42. Sznelwar LI, Mascia F, Montedo U, Brunoro C, Abrahao J. Análise ergonômica do trabalho: ação ergonômica. En: Lancman S, Costa ACF, (orgs.). Políticas públicas e processos de trabalho em saúde mental. Brasília: Paralelo 15; 2008. p. 129-174.

43. Silva ER. A atividade de trabalho do psiquiatra no CAPS-centro de atenção psicossocial: pois é José. [Dissertação de Mestrado]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2010.

44. Almeida DT. Análise do trabalho de uma equipe multiprofissional em um centro psicossocial álcool e drogas. [Dissertação de Mestrado]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2012.

45. Foucault M. Estratégia, poder-saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 2006.

46. Foucault M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal; 2009.

47. Arendt H. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; 2010.

48. Lhuilier D. A invisibilidade do trabalho real e a opacidade das relações saúde-trabalho. Trabalho & Educação. 2012;21(1):13-38.