Masculinidad y fútbol: cuestiones de género en una experiencia de rehabilitación psicosocial de hombres en el Distrito Federal, Brasil

https://doi.org/10.18294/sc.2020.2247

Publicado 17 febrero 2020 Open Access


Fernando Pessoa Albuquerque Psicólogo, Doctorando en Medicina Preventiva. Investigador, Departamento de Medicina Preventiva, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Lilia Blima Schraiber Médica, Doctora en Medicina. Profesora, Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. Investigadora 1A, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
1302
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Salud del Hombre, Masculinidades, Salud Mental, Centro de Atención Psicosocial, Brasil


Resumen


Se aborda la participación de hombres en talleres de fútbol realizados en servicios de salud mental, deporte que es considerado una práctica importante en los procesos de sociabilidad de los hombres. Se realizó una investigación cualitativa en dos servicios de salud mental del Distrito Federal de Brasilia, entre agosto de 2017 y septiembre de 2018, con observación participante de las actividades habituales de los servicios y diez entrevistas semiestructuradas a usuarios varones, seleccionados durante las actividades observadas. Los hallazgos muestran la potencialidad del taller terapéutico de fútbol en la rehabilitación psicosocial de hombres con trastornos mentales, usuarios de los servicios de salud mental, a partir de la reinserción social y cultural en una actividad material y simbólicamente constructora de la masculinidad y de lo que representa ser hombre en Brasil. Estos pacientes, por ser portadores de sufrimientos mentales, suelen ser marginados y discriminados del modelo de masculinidad hegemónica, por lo cual, al viabilizar el ejercicio de una masculinidad posible, estos usuarios pueden expresar la forma de reconstruir su nueva identidad de ser hombre.


Referencias bibliográficas


1. Figueiredo WS. Masculinidades e cuidado: diversidade e necessidades de saúde dos homens na atenção primária [Tese de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2008.

2. Nascimento MAF. Desaprendendo o silêncio: Uma experiência de trabalho com grupos de homens autores de violência contra a mulher. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2001.

3. Albuquerque FP, Santos Barros CR, Schraiber LB. Violência e sofrimento mental em homens na atenção primaria a saúde. Revista de Saúde Pública, 2013;47(3):531-539.

4. Schraiber LB, Gomes R, Couto MT. Homens na pauta da saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva. 2005;10(1):7-17.

5. Couto MT, Schraiber LB. Homens, Saúde e Violência: Novas questões de gênero no campo da Saúde Coletiva. En: Minayo MCS, Coimbra Junior CEA (Org.). Críticas e atuantes: Ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. p. 687-706.

6. Schraiber LB, Figueiredo WS, Gomes R, Couto MT, Pinheiro TF, Machin R, Silva GSN, Valença O. Necessidades de saúde e masculinidades: atenção primária no cuidado aos homens. Cadernos de Saúde Pública. 2010;26(5):961-970.

7. Couto MT, Pinheiro TF, Valença O, Machin R, Silva GSN, Gomes R, Schraiber LB, Figueiredo VS. O homem na atenção primária à saúde: discutindo (in)visibilidade a partir da perspectiva de gênero. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2010;14(33):257-270.

8. Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres?: As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cadernos de Saúde Pública. 2007;23(3):565-574.

9. Campos IO, Ramalho WM, Zanello V. Mental and gender health: The sociodemographic profile of patients in psychosocial attention center. Estudos de Psicologia (Natal). 2017;22(1):68-77.

10. Zanello V, Fiuza G. Saúde mental e gênero: facetas gendradas do sofrimento psíquico. Fractal, Revista de Psicologia. 2015;27(3):238-246.

11. Amarante P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2007.

12. Granja EMS. Gênero, masculinidades e drogas: trilhas, obstáculos e atalhos nos caminhos para atenção integral aos homens jovens na saúde. [Tese de Doutorado]. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira; 2015.

13. Moraes MM. Hombres, masculinidades y atención sanitaria en Brasil: una mirada de genero sobre políticas públicas de reducción de daños. [Tesis de Doctorado]. Barcelona: Universitat Autònoma de Barcelona; 2012.

14. Brasil, Ministério da Saúde. Portaria No. 854, de 22 de Agosto de 2012 [Internet]. 2012 [citado 10 ene 2019]. Disponible en: https://tinyurl.com/tulwyaj

15. Pádua FHP, Morais MLS. Oficinas expressivas: Uma inclusão de singularidades. Psicologia USP. 2010;21(2):457-478.

16. Adib LT, Fraga AB, Wachs F, Alves CTP. The body practices concerning mental health: A football workshop capabilities and possibilities in a Psychosocial Care Centre. Pensar a Prática, Goiânia. 2010;13(2):1-14.

17. Azevedo EB, Ferreira Filha MO. Práticas inclusivas na rede de atenção à saúde mental: entre dificuldades e facilidades. Ciência & Saúde. 2012;5(2):60-70.

18. Biffi D, Nasi C. Concepção dos usuários sobre as atividades terapêuticas desenvolvidas em um CAPS AD III. Journal of Nursing UFPE On Line. 2015;9(12):1057-1062.

19. Wachs F, Fraga AB. Educação física em centros de atenção psicossocial. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. 2009;31(1):93-107.

20. Furtado RP, Azevedo MC, Nevesa RLR, Vieira PS. O trabalho do professor de educação física nos Caps de Goiânia: identificando as oficinas terapêuticas. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. 2018;40(4):353-360.

21. Santos WTM. Modelos de masculinidade na percepção de jovens homens de baixa renda. Barbarói. 2007;(27):130-157.

22. Souza MA. Gênero e raça: a nação construída pelo futebol brasileiro. Cadernos Pagu. 1996;(6-7):109-152.

23. Denzin NK, Lincoln YS. Introduction: the discipline and practice of qualitative research. En: Denzin NK, Lincoln YS, (eds.). Handbook of qualitative research. London: Sage Publications; 2000. p. 1-29.

24. Deslandes SF, Gomes R. A pesquisa qualitativa em serviços de saúde: notas teóricas. En: Bosi MLM, Mercado FJ, (orgs.). Pesquisa qualitativa de serviços de saúde. Petrópolis: Editora Vozes; 2004. p. 99-120.

25. Zanello V. Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris; 2018.

26. Figueiredo WS, Schraiber LB. Concepções de gênero de homens usuários e profissionais de saúde de serviços de atenção primária e os possíveis impactos na saúde da população masculina, São Paulo, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 2011;16(Suppl 1);935-944.

27. Thiollent MJM. Crítica metodológica, investigação social e enquete operária. São Paulo: Polis; 1982.

28. Wielewicki VHG. A pesquisa etnográfica como construção discursiva. Acta Scientiarum, Maringá. 2001;23(1):27-32.

29. Maragno L, Goldbaum M, Gianini RJ, Novaes HMD, César CLG. Prevalência de transtornos mentais comuns em populações atendidas pelo Programa Saúde da Família (QUALIS) no Município de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2006;22(8):1639-1648.

30. Figueiredo WS. Assistência a saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciência & Saúde Coletiva. 2005;10(1):105-109.

31. Arilha M, Ridenti SG, Unbehaum MB (org.). Homens e masculinidades: outras palavras. São Paulo: Ecos, Editora 34; 1998.

32. Martinhago F, Oliveira WF. (Des)institucionalização: a percepção dos profissionais dos centros de atenção psicossocial de Santa Catarina, Brasil. Saúde e Sociedade. 2015;24(4):1273-1284.

33. Gastaldo E. “O complô da torcida”: futebol e performance masculina em bares. Horizontes Antropológicos. 2005;11(24):107-123.