Políticas de drogas en el contexto brasileño: un análisis interseccional de “Cracolandia” en San Pablo, Brasil

https://doi.org/10.18294/sc.2020.2517

Publicado 17 julio 2020 Open Access


Ana Lucia Marinho Marques Doctora en Salud Colectiva. Terapeuta ocupacional, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Marcia Couto Doctora en Sociología. Posdoctora en Salud Colectiva. Profesora, Departamento de Medicina Preventiva y Programa de Pós-Graduación em Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
1177
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Política Pública, Políticas Públicas de Salud, Reducción del Daño, Cocaína Crack, Interseccionalidad, Brasil


Resumen


A partir de un contexto específico como es la zona de “Cracolandia”, en San Pablo, Brasil, y el programa denominado “De Braços Abertos”, este artículo analiza las complejas relaciones que se establecen entre el consumo de drogas y la formulación de políticas públicas dirigidas a la atención de usuarios. En términos metodológicos, el trabajo se basa en una investigación cualitativa, en la que se realizaron entrevistas semiestructuradas a trece informantes claves. El material empírico se analizó desde el análisis temático de contenido y desde la perspectiva de la interseccionalidad, a partir de las contribuciones teóricas de la categoría de “diferencia”. Los resultados señalan “diferencias” marcadas por género, raza y posición que los sujetos ocupan en el tejido social, reforzando los estigmas y sus diferentes impactos en las relaciones sociales. Este documento contribuye al debate sobre la necesidad de formular diferentes enfoques para las necesidades y demandas específicas de las poblaciones o categorías de clasificación social con respecto a las políticas públicas sobre drogas.


Referencias bibliográficas


1. Fiore M. A medicalização da questão do uso de drogas no Brasil: reflexos acerca de debates institucionais e jurídicos. En: Venâncio RP, Carneiro H, (orgs.). Álcool e drogas na história do Brasil. São Paulo: Alameda; 2005. p 257-290.

2. Rodrigues T. Narcotráfico: um esboço histórico: Álcool e drogas na história do Brasil. São Paulo: Alameda; 2005.

3. Carneiro H, Del Priore M. Pequena enciclopédia da história das drogas e bebidas: histórias e curiosidades sobre as mais variadas drogas e bebidas. São Paulo: Elsevier; 2005.

4. Berridge V. Dependência: história dos conceitos e teorias. En: Edward G, Lader M, (eds.). A natureza da dependência de drogas. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994.

5. Babor T, Caulkins J, Edwards G, Fischer B, Foxcroft D, Humphreys K, Strang J. La política de drogas y el bien público. Washington DC: Organización Panamericana de la Salud; 2013.

6. Carvalho IS. O despertar da América Latina : uma revisão do novo debate sobre política de drogas. Rio Janeiro: Instituto Igarapé; 2014.

7. Ralón G. Consecuencias de la guerra contra las drogas. En: Touzé G, Goltzman P (comps.). América Latina debate sobre drogas: I y II Conferencias Latinoamericanas sobre Políticas de Drogas. Buenos Aires: Intercambios Asociación Civil; Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires; 2011.

8. Fraga PCP. A geopolítica das drogas na América Latina. Em Pauta: Teoria Social e Realidade Contemporânea. 2007;(19):67-88.

9. Menéndez EL. Sustancias consideradas adictivas: Prohibición, reducción de daños y reducción de riesgos. Salud Colectiva. 2012;8(1):9-24.

10. Dammert L, Zúñiga L. La cárcel: problemas y desafíos para las Américas. Santiago de Chile: Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales-Chile; 2008.

11. Institute Transnational on Latin America Washington Office. Sistemas sobrecargados: Leyes de drogas y cárceles en América Latina. Washington: Washington Office on Latin America; 2010.

12. Werb D, Rowell G, Guyatt G, Kerr T, Montaner J, Wood E. Effect of drug law enforcement on drug market violence: A systematic review. International Journal of Drug Policy. 2011;22(2):87-94.

13. United Nations Office on Drugs and Crime, Escritório das Nações Unidas sobre drogas e crime. Da coerção à coesão: Tratamento da dependência de drogas por meio de cuidados em saúde e não da punição. Documento para discussão com base em uma oficina técnica. Viena: United Nations Office on Drugs and Crime; 2009.

14. United Nations Office on Drugs and Crime. People at the centre: UNODC support for UNGASS 2016 on the world drug problem. Vienna: United Nations Office on Drugs and Crime; 2018.

15. Galante A, Rossi D, Goltzman P, Pawlowicz MP. Programas de reducción de daños en el escenario actual: Un cambio de perspectiva. Revista Escenarios. 2009;(14):113-121.

16. Petuco DR. Redução de danos: das técnicas à ética do cuidado. En: Ramminger T, Silva M, (orgs.). Mais substâncias para o trabalho em saúde com usuários de drogas. Porto Alegre: Rede Unida; 2014. p. 133-148.

17. Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de DST/AIDS. A Política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasil: Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de DST/AIDS; 2003.

18. Tomasini-Joshi D. Ni Socorro, Ni Salud: Abusos en vez de rehabilitación para usuarios de drogas en América Latina y el Caribe. New York: Open Society Foundations; 2016.

19. Conselho Federal de Psicologia, Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, Procuradoria Federal Dos Direitos do Cidadão, Ministério Público Federal. Relatório da Inspeção Nacional em Comunidades Terapêuticas. Brasil: Conselho Federal de Psicologia; 2018.

20. United Nations International Children’s Emergency Fund, Oficina del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos. Compilación de observaciones finales del Comité de los Derechos del Niño sobre es de América Latina y el Caribe (1993-2006). Santiago de Chile: UNICEF, Oficina del Alto Comisionado para los Derechos Humanos; 2006.

21. McCall L. The complexity of Intersectionality. Signs: journal of Women in Culture and Society. 2005;30(3): 1771:1800.

22. Davis K. Intersectionality as buzzword: A sociology of science perspective on what makes a feminist theory successful. Feminist Theory. 2008;9(1):67-85.

23. Crenshaw K. Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color. Stanford Law Review. 1991;43(6):1241-1299.

24. Crenshaw K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas. 2002;10(1):171-188.

25. Mann SA, Huffman DJ. The decentering of second wave feminism and the rise of the third wave. Science & Society. 2005;69(1):56-91.

26. Brah A, Phoenix A. Ain’t I a woman? Revisiting intersectionality. Journal of International Women’s Studies. 2004;5(3):75-86.

27. Bilge S. De l’analogie à l’articulation : ThéOriser la différenciation sociale et l’inégalité complexe. L’Homme & la Société. 2010;176-177(2):43-64.

28. Couto MT, De Oliveira E, Separavich MAA, Luiz ODC. La perspectiva feminista de la interseccionalidad en el campo de la salud pública: revisión narrativa de las producciones teórico-metodológicas. Salud Colectiva. 2019;15:e1994.

29. Piscitelli A. Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura. 2008;11(2):263-274.

30. Vigoya MV. La interseccionalidad: una aproximación situada a la dominación. Debate Feminista. 2016;52:1-17.

31. Henning CE. Interseccionalidade e pensamento feminista: as contribuições históricas e os debates contemporâneos acerca do entrelaçamento de marcadores sociais da diferença. Mediações. Revista de Ciências Sociais. 2015;20(2):97-128.

32. Brah A. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu. 2006;26:329-376.

33. Marques ALM. Políticas públicas de cuidado dirigidas a pessoas que usam drogas no município de São Paulo/SP: uma análise desde a perspectiva da interseccionalidade. [Tesis de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Medicina ; 2019.

34. Minayo MCDS. Origen de los argumentos científicos que fundamentan la investigación cualitativa. Salud Colectiva. 2017;13(4):561-575.

35. Becker HS. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: HUCITEC; 1993.

36. Noy C. Sampling knowledge: The hermeneutics of snowball sampling in qualitative research. International Journal of Social Research Methodology. 2008;11(4):327-344.

37. Bardin L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

38. Minayo MCDS, Deslandes SF, Neto OC, Gomes R. Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Editora Vozes; 2011.

39. Brah A. Cartografías de la diáspora: Identidades en cuestión. Revista de Estudios Sociales. 2014;(49):223-225.

40. Frugoli Junior H. Da cracolândia aos nóias: percursos etnográficos no bairro da Luz. Ponto Urbe. 2010;4(6).

41. Gomes BR, Adorno CF. Tornar-se “noia”: trajetória e sofrimento social nos “usos de crack” no centro de São Paulo. Etnografica. 2011;15(3):569-586.

42. Nasser MMS. Entre a ameaça e a proteção: categorias, práticas e efeitos de uma política de inclusão na Cracolândia de São Paulo. Horizontes Antropológicos. 2018;24(50):243-270.

43. Rui T. Depois da “Operação Sufoco”: sobre espetáculo policial, cobertura midiática e direitos na “cracolândia” paulistana. Contemporânea. 2013;3(2):287-310.

44. Rui T, Fiore M, Tófoli LF. Pesquisa preliminar de avaliação do Programa “De Braços Abertos”. En: Plataforma Brasilera de Política Drogas [Internet]. Brasil: 2016. [citado 17 jun 2019]. Disponible en: https://tinyurl.com/y792vgt2

45. Prefeitura de São Paulo. Instrumento normativo para monitoramento técnico, administrativo e financeiro dos serviços de saúde mental no Município de São Paulo. São Paulo: Secretaria Municipal de Saúde; 2012.

46. Evans S. Crack: Reduzir Danos: Lições Brasileiras de Saúde, Segurança, e Cidadania. New York: Open Society Foundations; 2017.

47. Carvalho IS, Pellegrino AP. Políticas de Drogas no Brasil: a mudança já começou. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé; 2015.

48. Brasil, Prefeitura de São Paulo. Decreto Nº 55.067, de 28 de abril de 2014. Diário Oficial Cidade de São Paulo [Internet]. 2014 [citado 10 may 2019]. Disponible en: https://tinyurl.com/y93webo3

49. Marlatt GA, Larimer ME, Witkiewitz K. Harm reduction: Pragmatic strategies for managing high-risk behaviors. London: Guilford Press; 2011.

50. Tsemberis S, Gulcur L, Nakae M. Housing First, Consumer Choice, and Harm Reduction for Homeless Individuals With a Dual Diagnosis. American Journal of Public Health. 2004;94(4):651-656.

51. Moreira RS, Mendes APT, Sciammarella APDO, Amado F. População em situação de rua: direitos humanos, políticas públicas e programas de housing first. Rio de Janeiro: Escola de Direito do Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas; 2017.

52. Castel R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes; 1998.

53. Bastos FIPM, Bertoni N. Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras? [Internet]. Rio de Janeiro: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde/Fundação Oswaldo Cruz; 2014 [citado 17 jun 2019].Disponible en: https://tinyurl.com/y7ugm2jx

54. Bourgois P. Crack and the political economy of social suffering. Addiction Research and Theory. 2003;11(1):31-37.

55. Escohotado A. Historia general de las drogas. Madrid: Espasa Calpe; 2005.

56. Garcia M. O uso problemático de crack e a classe média. En: Souza J, (ed.). Crack e exclusão social. Brasília: Ministério da Justiça e Cidadania, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; 2016. p. 103-118.

57. Varanda W, Adorno RCF. Descartáveis urbanos: discutindo a complexidade da população de rua e o desafio para políticas de saúde. Saúde e Sociedade. 2004;13(1):56-69.

58. Zafiropoulos M, Pinell P. Drogas, desclassificação e estratégias de desqualificação. En: Pinell P, (ed.). Análise sociológica das políticas de saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2010. p. 143-176.

59. Goltzman PM. Memorias del Encuentro Intervenciones desde la Reducción de Daños: perspectivas y desafíos actuales [Internet]. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Intercambios Asociación Civil; 2016 [citado 17 jun 2019]. Disponible en: https://tinyurl.com/y8xe54r6

60. Galante A. Experiencias de atención a usuarios de drogas en América Latina. En: Touzé G, Goltzman P (comps.). América Latina debate sobre drogas - I y II Conferencias Latinoamericanas sobre Políticas de Drogas. Buenos Aires: Intercambios Asociación Civil, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires; 2011. p. 129-130.

61. Seffner F. Identidade de gênero, orientação sexual e vulnerabilidade social: pensando algumas situações brasileiras. En: Venturi G, Bokany V. Diversidade Sexual e homofobia no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo; 2011. p. 39-50.

62. Moraes M. Gênero e usos de drogas: porque é importante articular esses temas? En: Moraes M, Castro R, Petuco D, (orgs.). Gênero e drogas: contribuições para uma atenção integral à saúde. Recife: Instituto PAPAI; 2010. p. 15-20.

63. Couto MT, Gomes R. Homens, saúde e políticas públicas: a equidade de gênero em questão. Ciência & Saúde Coletiva. 2012;17:2569-2578.

64. Granja E, Gomes R, Medrado B, Nogueira C. O (não) lugar do homem jovem nas políticas de saúde sobre drogas no Brasil: aproximações genealógicas. Ciência & Saúde Coletiva . 2015;20(11):3447-3455.

65. Mello L, Gonçalves E. Diferença e interseccionalidade: notas para pensar práticas em saúde. Revista Cronos. 2010;11(2):163-173.

66. Silveira ML. Políticas Públicas de Gênero: Impasses e Desafios para Fortalecer a Agenda Política na Perspectiva da Igualdade. En: Godinho T, (ed.). Políticas públicas e igualdade de gênero. São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher; 2004. p. 65-76.

67. Castro MG. Políticas Publicas por Identidades e de Ações Afirmativas: Acessando gênero e raça, na classe, focalizando juventudes [Internet]. Portal de e-governo, inclusão digital e sociedade do conhecimento; 2006 [citado 17 jun 2019]. Disponible en: https://tinyurl.com/y96wrhhk

68. Lugones M. Subjetividad esclava, colonialidad de género, marginalidad y opresiones múltiples. En: Pensando los feminismos en Bolivia. La Paz: Serie Foros; 2012. p. 129-140.

69. Curiel Pichardo RYO. Descolonizando el Feminismo: Una perspectiva desde América Latina y el Caribe [Internet]. En: Primer Coloquio Latinoamericano sobre Praxis y Pensamiento Feminista. Buenos Aires; 2009 [citado 17 jun 2019]. Disponible en: https://tinyurl.com/y773qpvt

70. Waiselfisz JJ, Instituto Sangari, Rede de Informação Tecnológica Latino-America, Ministério da Justiça. Mapa da violência: os jovens da América Latina. Brasilia: Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana; 2008.

71. Count the Costs. The war on drugs: Undermining Human Rights [Internet]. 2012 [citado 17 jun 2019]. Disponible en: https://tinyurl.com/y8g3dhp5

72. Castro-Gómez S. Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da ‘invenção do outro’. En: Lander E, (ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO; 2005. p. 169-186.

73. Borges J. Encarceramento em massa. São Paulo: Pólen; 2019.

74. Ribeiro M, Dunn J, Sesso R, Dias AC, Laranjeira R. Causes of death among crack cocaine users. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2006;28(3):196-202.

75. Espinosa Y. La política sexual radical autónoma, sus debates internos y su crítica a la ideología de la diversidad sexual. En: Pensando los feminismos en Bolivia. La Paz: Conexión Fondo de Emancipación; 2012.

76. Dutra V, Henriques V. O poder discricionário dos agentes institucionais que lidam com usuários de crack: invisibilidade de classe e estigma de gênero. En: Souza J, (ed.). Crack e exclusão social. Brasília: Ministério da Justiça e Cidadania, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; 2016.

77. Ronzani TM, Furtado EF, Higgins-Biddle J. Stigmatization of alcohol and other drug users by primary care providers in Southeast Brazil. Social Science & Medicine. 2009;69(7):1080-1084.

78. Moraes M, Montenegro M, Medrado B, Romaní O. Los retos de la reducción de daños como política pública de drogas en Brasil. Psicologia em Pesquisa. 2015;9(2):148-158.

79. Boneti LW. Políticas Públicas, Direitos Humanos e Cidadania. Juris. 2006;26:189-204.