El uso de “virado” como estrategia de reducción de daños entre los usuarios de crack del estado de Pernambuco, Brasil

https://doi.org/10.18294/sc.2020.2528

Publicado 16 mayo 2020 Open Access


Renata Barreto Fernandes de Almeida Psicóloga. Doctora en Medicina Preventiva. Profesora titular, Centro Universitário do Vale do Ipojuca, Recife, Pernambuco, Brasil. , Naide Teodósio Valois Santos Médica sanitarista. Doctora en Salud Pública. Investigadora, Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, Pernambuco, Brasil. image/svg+xml , Ana Maria de Brito Médica. Doctora en Salud Pública. Investigadora, Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, Pernambuco, Brasil. image/svg+xml , Keila Silene de Brito e Silva Fonoaudióloga. Doctora en Salud Pública. Profesora, Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, Brasil. image/svg+xml , Iracema de Jesus Almeida Alves Jacques Enfermera. Doctoranda en Salud Pública, Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, Pernambuco, Brasil. image/svg+xml , Solange Aparecida Nappo Farmacéutica. Doctora en Psicobiología. Profesora Adjunta, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
926
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Cocaína Crack, Usuarios de Drogas, Reducción del Daño, Brasil


Resumen


El objetivo del estudio es discutir uno de los usos del crack denominado “virado”, como estrategia de reducción de daños entre las personas que usan crack en Pernambuco, Brasil. Se realizó una investigación cualitativa y transversal. Desde marzo hasta agosto de 2016, se realizaron entrevistas semiestructuradas sobre la cultura del uso de crack a 39 personas que usan esta substancia. El límite de participantes se estableció por el criterio de saturación. Los datos se analizaron con la técnica de análisis de contenido. Las personas que participaron relataron que el virado es una manera distinta de utilizar el crack y, al comparar su efecto con el uso fumado o inhalado, mencionaron que el virado produce menos impacto en las relaciones interpersonales y en la libido, además de reducir el uso compulsivo de crack, cuestiones que se podrían considerar como estrategias de reducción de daños. Un aspecto negativo es que comparten los canutos para aspirar el virado, lo cual es una situación de riesgo para la transmisión de enfermedades infecciosas. Conocer la cultura del uso del crack en distintas formas y situaciones es imprescindible para la planificación y desarrollo de acciones de atención a la salud.


Referencias bibliográficas


1. Nappo AS. “Baquêros” e “Craquêros: um estudo sobre o consumo de cocaína na cidade de São Paulo. [Tese doutorado]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina; 1996.

2. Bastos FI, Bertoni N, (orgs.). Pesquisa nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras? Rio de Janeiro: ICICT, Fiocruz; 2014

3. Bastos FI, Cotrim BC. O consumo de substâncias psicoativas entre os jovens brasileiros: dados, danos e algumas propostas. En: Jovens acontecendo na trilha das políticas públicas. Tomo 2. Brasília: CNPD; 1998. p. 645-670.

4. Zaluar A. Integração perversa: pobreza e tráfico de drogas. Rio de Janeiro: FGV; 2004.

5. Dias AC, Araújo MR, Dunn J, Sesso RC, Castro V, Laranjeira R. Mortality rate among crack/cocaine-dependent patients: A 12-year prospective cohort study conducted in Brazil. Journal of Substance Abuse Treatment. 2011;41(3):273-278.

6. Petuco DRS. O pomo da discórdia?: Drogas, saúde, poder. Curitiba: CRV; 2019.

7. Machado LV, Boarini ML. Políticas sobre drogas no Brasil: a estratégia de redução de danos. Psicologia: Ciência e Profissão. 2013;33(3):580-595.

8. Ayres JRCM, Calazans GJ, Saletti Filho HG, Franca Junior I. Risco, vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. En: Campos GWS, Minayo MCS, Akerman M, Drumond Júnior M, Carvalho YM, (orgs.). Tratado de saúde coletiva. São Paulo, Hucitec; 2006. p. 375-417.

9. Dias JC, Scivoletto S, Silva CJ, Laranjeira RR, Zaleski M, Gigliotti A. et al. Redução de danos: posições da Associação Brasileira de Psiquiatria e da Associação Brasileira para Estudos do Álcool e Outras Drogas. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. 2003;52(5):341-348.

10. Cruz MS, Sáad AC, Ferreira SMB. Posicionamento do Instituto de Psiquiatria da UFRJ sobre as estratégias de redução de danos na abordagem dos problemas relacionados ao uso indevido de álcool e outras drogas. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. 2003;52(5):355-362.

11. Nappo SA, Sanchez ZM, Rameh R, Almeida R, Uchôa R. Virado: a new method of crack consumption in Brazil. American Journal on Addictions. 2012;21(6):574-575.

12. Almeida RBF, et al. O tratamento da dependência na perspectiva das pessoas que fazem uso de crack. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2018;22(66):745-756.

13. Almeida RBF, Santos NTV, Brito-Silva KS, Brito AM, Nappo SA. A cultura de uso de crack em Pernambuco: um estudo sobre lugares e sentimentos dos invisíveis. En: Figueiredo GLA; Martins CHG, Akerman M, (orgs.). Vulnerabilidade e saúde: grupos em cena por visibilidade no espaço urbano. São Paulo: Hucitec; 2018. p. 188-210.

14. Santos DP, Jacques IJAA, Diniz GTN, Brito AM, Santos NTV. Histórico de violência entre mulheres que fazem uso de crack no estado de Pernambuco, Brasil. Saúde em Debate. 2018;42(119):862-875.

15. Malchy L, Bungay V, Johnson J. Documenting practices and perceptions of “safer” crack use: A Canadian pilot study. International Journal of Drug Policy. 2008;19:339-341.

16. World Health Organization. WHO initiative on cocaine: meeting of project advisers, Geneva, 24-28 August 1992 [Internet]. 1992 [citado 10 may 2019]. Disponible en: https://tinyurl.com/ydbz2ax7

17. Taylor SJ, Bodgan R. Introduction to qualitative research methods. New York: John Wiley & Sons; 1998.

18. Patton MQ. Qualitative research and evaluation methods. 3rd ed. Saint Paul: Sage Publications; 2002.

19. Ratton JL, (coord.). Políticas de drogas e redução de danos no Brasil: o Programa Atitude em Pernambuco. Recife: NEPS, UFPE; 2016.

20. Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

21. Santos NTV. Vulnerabilidade e prevalência de HIV e sífilis em usuários de drogas, Recife, 2009: resultados de um estudo respondente-drivensampling. [Tese doutorado]. Recife: Cento de Pesquisa Aggeu Magalhães, Fundação Osvaldo Cruz; 2013.

22. Santos NTV, Almeida RBF, Brito AM. Vulnerabilidade de usuários de crack a HIV e outras doenças transmissíveis: estudo sóciocomportamental e de prevalência no estado de Pernambuco. Recife: Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz; 2016.

23. Ronzani TM, Noto AR, Silveira PS. Reduzindo o estigma entre usuários de drogas. Guia para profissionais e gestores. Juiz de Fora: Editora UFJF; 2014.

24. Almeida RBF. Drogas, estigma e vulnerabilidade: conhecer para prevenir. En: Valois-Santos NT, Almeida RBF, Oliveira EM, (org.). Apostila do Curso de Atualização para Qualificação da Rede de Atenção Integral a Pessoas que Fazem Uso de Drogas. Recife: Departamento de Saúde Coletiva, Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz; 2017. p. 80-101.

25. Petuco DRS. Entre imagens e palavras: o discurso de uma campanha de prevenção ao crack. [Dissertação mestrado]. Paraíba: Universidade Federal da Paraíba; 2011.

26. Gomes BR, Adorno RCF. Tornar-se “noia”: trajetória e sofrimento social nos “usos de crack” no centro de São Paulo. Etnográfica. 2011;15(3):569-586.

27. Merhy E. Anormais do desejo: os novos não humanos?: Os sinais que vêm da vida cotidiana e da rua. En: Conselho Federal de Psicologia, Grupo de Trabalho de Álcool e outras Drogas. Drogas e cidadania: em debate. Brasília: CFP; 2012. p. 9-18.

28. Oliveira LG, Nappo SA. Caracterização da cultura do crack na cidade de São Paulo: Padrão de uso controlado. Revista de Saúde Pública. 2008;42(4):664-667.

29. Ribeiro LB, Sanchez ZM, Nappo SA. Estratégias desenvolvidas por usuários de crack para lidar com os riscos decorrentes do consumo da droga. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. 2010;59(3):210-218.

30. Leite SC, Oliveira MM, Cruz VC. O encontro com o crack: inicio, tempo, quantidade diária e formas de uso. SMAD: Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas. 2015;11(2):97-104.

31. Oliveira LG. Avaliação da cultura do uso de crack após uma década de introdução da droga na cidade de São Paulo. [Tese doutorado]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia; 2007.

32. Berquó E, (coord.). Comportamento sexual da população brasileira e percepções do HIV/Aids. Brasília: Ministério da Saúde, CEBRAP; 2000.

33. Paranhos RFB, Paiva MSC, Evanilda SS. Vivência sexual e afetiva de mulheres com incontinência urinária secundária ao HTLV. Acta Paulista de Enfermagem. 2016;29(1):47-52.

34. Malta M, Monteiro S, Lima RMJ, Bauken S, Marco A, Zuim GC, Bastos FI, Singer M, Strathdee SA. HIV/Aids risk among female sex workers who use crack in Southern Brazil. Revista de Saúde Pública. 2008;42(5):830-837.

35. Nappo SA, Sanchez Z, Oliveira LG. Crack, AIDS and women in São Paulo, Brazil. Substance Use & Misuse. 2011;46(4):476-485.

36. Niel M, Silveira DX. Drogas e redução de danos: uma cartilha para profissionais de saúde. São Paulo: PROAD, UNIFESP, Ministério da Saúde; 2008.

37. Jorge MSB, Quinderé PHD, Yasui S, Albuquerque RA. The ritual of crack consumption: socio-anthropological aspects and impacts on the health of users. Ciência & Saúde Coletiva. 2013;18(10):2909-2918.