Formas de gobernar la vida en la calle durante la pandemia: discursos, tecnologías y prácticas

https://doi.org/10.18294/sc.2021.3338

Publicado 24 febrero 2021 Open Access


Luana Marçon Magíster en Salud Colectiva, Doctoranda, Grupo de Pesquisa Conexões: Políticas de la Subjetividade e Salud Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Patrícia Carvaho Silva Magíster en Salud Colectiva. Investigadora, Grupo de Pesquisa Conexões: Políticas de la Subjetividade e Salud Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Jonathas Justino Maestranda, Grupo de Pesquisa Conexões: Políticas de la Subjetividade e Salud Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Cathana Freitas de Oliveira Magíster en Salud Colectiva. Doctoranda, Grupo de Pesquisa Conexões: Políticas de la Subjetividade e Salud Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Sérgio Resende Carvalho Médico. Profesor, Departamento de Salud Colectiva, Coordinador, Grupo de Pesquisa Conexões: Políticas de la Subjetividade e Salud Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas; São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Thais Machado Dias Magíster en Salud Colectiva, Doctoranda, Grupo de Pesquisa Conexões: Políticas de la Subjetividade e Salud Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas; São Paulo, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
1362
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Cuidados de Salud, Población, Personas en Situación de Calle, Infecciones por Coronavirus, Brasil


Resumen


El artículo presenta un análisis basado en diversas fuentes de una encuesta nacional realizada con el equipo de Consultorios en la Calle en Brasil sobre la población en situación de calle y la pandemia de Covid-19. A través de ciertos principios ético-políticos y apuestas metodológicas, dirigimos nuestra mirada al discurso sobre quién vive y trabaja en las calles durante la pandemia, entrecruzando el discurso y la experiencia. De esta manera, buscamos desvelar las relaciones de poder, desde la perspectiva de la gubernamentalidad y la biopolítica, que permiten mostrar los modos de gobierno encarnados en la calle –principalmente a partir de las medidas de aislamiento y distanciamiento social– para tensionar el surgimiento de la noción de población en situación de calle, en este escenario pandémico. Por último, discutimos nociones de precariedad que circunscriben la vida en la calle como condición compartida, en busca de pistas sobre formas de resistencia y el derecho a aparecer.


Referencias bibliográficas


1. Abrahão AL, Merhy EE, Paula M, Gomes C, Tallemberg C, Chagas MS, Rocha M, et al. O pesquisador in-mundo e o processo de produção de outras formas de investigação em saúde. En: Lugar Comum – Estudos de Mídia, Cultura e Democracia [Internet]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Laboratório Território e Comunicação – LABTeC/ESS/UFRJ; 1997. p. 133-144 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y6ahtnpm.

2. Butler J. Corpos em aliança e a política das ruas: Notas para uma teoria performativa de assembleia. 1a edição. Civilização Brasileira; 2018. 313 p.

3. Merhy EE. Anormais do desejo: os novos não humanos? Os sinais que vêm da vida cotidiana e da rua. In: Drogas e cidadania: em debate [Internet]. Brasília: Conselho Federal de Psicologia; 2012. p. 9-18 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y67umsx7.

4. Merhy EE, Cruz KT da, Paula M, Gomes C. Sinais que vêm da rua: o outro no seu modo de existir como pesquisador-intercessor. En: Vivências do cuidado na rua: produção de vida em territórios marginais [Internet]. Porto Alegre: Rede Unida; 2019. p. 75-108 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y4qgrvfd.

5. Macerata IM. Experiência POP RUA: Implementação do “Saúde em Movimento nas Ruas” no Rio de Janeiro, um Dispositivo Clínico/Político na Rede de Saúde do Rio de Janeiro. Revista Polis e Psique. 2013;3(2):207-219.

6. Alvarez J, Passos E. Cartografar é habitar um território existencial. En: Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade [Internet]. Sulina; 2009. p. 131-149 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y34cs56a.

7. Souza J. A elite do atraso: Da escravidão a Bolsonaro. Estação Brasil; 2019.

8. Butler J, Lieber A. Vida precária: Os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica; 2019.

9. Mbembe A. Necropolítica. São Paulo: n-1 edições; 2018.

10. Foucault M. Nascimento da biopolítica curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes; 2008.

11. Natalino M. Nota técnica no 73: Estimativa da população em situação de rua no Brasil [Internet]. IPEA; 2020 [citado 10 ago 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y583d3r9.

12. Carvalho SR, Andrade HS, Oliveira CF. O governo das condutas e os riscos do risco na saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2019;23:e190208.

13. Oksala J. A morte do homem. En: Como ler Foucault. Rio de Janeiro: Zatar; 2011. p. 35-47.

14. Carvalho SR, Lusvardi T, Barjurd CA, Silva PC, Pena RS. Modos de investigar no “coletivo conexões: Políticas da subjetividade e Saúde Coletiva. En: Vivências do cuidado na rua: produção de vida em territórios marginais [Internet]. Porto Alegre: Rede Unida; 2019 [citado 10 mar 2020]. p. 39–56. Disponible en: https://tinyurl.com/y4qgrvfd.

15. População de rua teme fome durante pandemia [Internet]. Terra; 2020 [citado 7 dic 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y626hhum.

16. 25 ‘pérolas’ de Bolsonaro sobre a pandemia – e contando [Internet]. Jornal de Brasília; 2020 [citado 7 dic 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y3ukjubj.

17. Foucault M. Segurança, território e população: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes; 2008.

18. Foucault M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2017.

19. Brasil, Ministério da Cidadania, Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, Secretaria Nacional de Assistência Social. Portaria No 69, de 14 de maio de 2020 [Internet]. 2020 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y44q42m6.

20. Ghiaroni J, Dorneles A. Pessoas que vivem nas ruas do Rio contam como é enfrentar a pandemia. Globo [Internet]. 2020 [citado 7 dic 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/yy5wkfxr.

21. Prins B, Meijer IC. Como os corpos se tornam matéria: entrevista com Judith Butler. Revista Estudos Feministas. 2002;10(1):155-167.

22. Brasil, Ministério da Cidadania, Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, Secretaria Nacional de Assistência Social. Portaria Conjunta No 4, de 22 de outubro de 2020 [Internet]. 2020 [citado 7 dic 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y5cmv6tr.

23. Foucault M. Vigiar e punir: Nascimento da prisão. 38a ed. Petrópolis: Vozes; 2010.

24. Foucault M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal Editora; 2010.

25. Damares: poucos moradores de rua têm coronavírus, pois ninguém pega na mão deles. Notícias UOL [Internet]. 2020 [citado 7 dic 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y2jysmaz.

26. Bia Doria diz que é errado dar comida a moradores de rua: “É um atrativo”. UOL [Internet]. 2020 [citado 7 dic 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y68vy63d.

27. Butler J. Quadros de guerra: Quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; 2015.

28. Noronha D. Resenha: Corpos em aliança e a política das ruas, de Judith Butler. Diálogos Antropológicos [Internet]. 2019 [citado dic 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y6bp366b.

29. Erika Hilton no Instagram. El País [Internet]. 2020 [citado 7 dic 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y5luymba.

30. Oliveira J. Erika Hilton: “Este é o país dos paradoxos, que elege mulheres negras e tem homens negros assassinados”. El País [Internet]. 2020 [citado 7 dic 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y4flnlzu.