Aportaciones fenomenológicas a la epistemología de la atención antimanicomial

Autores/as

  • Magda do Canto Zurba Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Paulo Duarte de Carvalho Amarante Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)

DOI:

https://doi.org/10.18294/smyc.2024.5580

Palabras clave:

epistemología de la salud mental, epoché, reforma psiquiátrica, movimiento antimanicomial, fenomenología

Resumen

Existen marcadores epistemológicos que describen la transición científica de una sociedad manicomial a una sociedad antimanicomial. En este sentido, desde el contexto histórico actual, entendemos la ruptura con el modelo positivista como un a priori de la reforma psiquiátrica. Epoché esboza los principales aspectos epistemológicos de la asistencia en salud mental antimanicomial. Esta comprensión implica la inclusión del concepto de conciencia desde la perspectiva de un proceso de devenir continuo en relación con la realidad, haciendo hincapié en la experiencia vivida y en el concepto de intencionalidad de la conciencia. Los principales autores de la reforma psiquiátrica ya han señalado interfaces teóricas con las bases epistemológicas de la fenomenología. Algunas categorías deben ser consideradas durante el trabajo de epoché, tales como: cuerpo, mundo, relación interpersonal y relación con el tiempo. Por esta perspectiva epistémica, podemos decir que el campo de la salud mental antimanicomial enfatiza la importancia de la nosografía de los aspectos positivos de la vida humana, incluyendo factores como el ocio, el arte, el trabajo, la apropiación de espacios y la subjetivación colectiva como elementos de cuidado y promoción de la salud.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

Amarante, P. (2009). Reforma Psiquiátrica e Epistemologia. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, 1(1),34-41. Acessível:

http://stat.necat.incubadora.ufsc.br/index.php/cbsm/article/viewFile/998/1107

Amarante, P. (2015) Teoria e crítica em saúde mental: Textos selecionados. São Paulo: Zagadoni Editora.

Amarante, P. & Nunes, M.O. (2018) A reforma psiquiátrica no SUS e a luta por uma sociedade sem manicômios. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6):2067-2074.. Acessível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/tDnNtj6kYPQyvtXt4JfLvDF/?format=pdf&lang=pt

American Psychiatric Association - APA (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Artmed, Porto Alegre.

Basaglia, F. (1979). Psiquiatria alternativa: contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática. São Paulo: Brasil Debates.

Basaglia, F. (1985). A instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico. Rio de Janeiro: Graal.

Berg, Jan Hendrik Van den (1978) O paciente psiquiátrico: esboço de psicopatologia fenomenológica. (2ª. ed.) São Paulo, Editora Mestre Jou.

Brasil (2023) PICS- Práticas Integrativas Complementares, Acessível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/p/pics

Brasil (1990). SUS – Sistema Único de Saúde, Lei 8080. Acessível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/Lei8080.pdf

Caponi, S. (2012) Loucos e Degenerados: uma genealogia da psiquiatria ampliada. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Chartier, R. (2010) A história ou a leitura do tempo. 2ª. edição. Belo Horizonte: Ed.Autêntica.

Comte, A. (2022) Discurso sobre o Espírito Positivo. E-Book Kindle, Ed. Montecristo.

Cooper, D. (2013) Psychiatry and Anti-Psychiatry (The International Behavioural and Social Sciences Library: Classics from tehe Tavistock Press). E-Book, Londres, Routledg e.

Debord, G. (1997) A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto.

Dartigues, A. (1992). O Que é Fenomenologia. São Paulo: Cortez.

Descartes, R. (1987). Discurso do Método (4. ed.) São Paulo: Nova Cultural.

Foucault, M. (2000) A História da Loucura. São Paulo, Ed. Perspectiva.

Foucault, M. (1998) O Nascimento da Clínica. Ed. Forense Universitária, Rio de Janeiro.

Guiomar, G. & Teixeira, J.A.C. (2007) Ronald D. Laing: A política da psicopatologia.

Análise Psicológica, 25(4), 661-673. ISSN 0870-8231, Lisboa, Ed. Instituto Superior de Psicologia Aplicada.

Heller, A. (1994) Sociología de la vida cotidiana. 4ª.ed. Barcelona, Ed. Península.

Husserl, E. (2008) A ideia da fenomenologia. E-book Kindle. Lisboa, Edições 70.

Krenak, A. (2020) Caminhos para a cultura do Bem Viver. E-book, Acessível em:

https://www.biodiversidadla.org/Recomendamos/Caminhos-para-a-cultura-do-Bem-Viver

Laing, R.D. (1973) O Eu Dividido: estudo existencial da sanidade e da loucura. Petrópolis, Ed. Vozes.

Laing,, R.D. (1983) The Politics of Experience. Reprint. Londres, Pantheon.

Laing, R., & Cooper, D. (1982). Razão e Violência: uma década da filosofia de Sartre (1950-1960). Petrópolis: Vozes.

Perotti, I.S., Holanda, A.F. & Mariotti, M.C. (2020) Franco Basaglia e a Fenomenologia: um caminho epistemológico por liberdade. Perspectivas em Psicologia, v.24 (2) Uberlândia. Acessível em: https://seer.ufu.br/index.php/perspectivasempsicologia/article/view/58308

Sartre, J. P. (1987) O Existencialismo é um Humanismo. Col. Os Pensadores. 3ª ed. São Paulo: Nova Cultural. Disponível em https://projetoaletheia.files.wordpress.com/2014/08/existencialismo-c3a9- humanismo-sartre.pdf

Sartre, J-P. (2002). Crítica da Razão Dialética: precedido por Questão de Método. Rio de Janeiro: DP&A.

Santos, B. S. (1989) Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro, Graal.

Spohr, B. & Schneider, D. de R. (2009). Bases Epistemológicas da Antipsiquiatria: A Influência do Existencialismo de Sartre. Revista da Abordagem Gestáltica, 15(2), p.115-125. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672009000200007

Rotelli, F. (2015) Vivir sin manicômios: La experiencia de Trieste (Fichas para el siglo XXI no.31). Spanish Edition, e-Book Kindle.

Szazs, S. T. (1994). Cruel Compaixão. Campinas, Ed. Papirus.

Teixeira, S.F. org. (1989). Reforma Sanitária: em busca de uma teoria. Campinas, Cortês.

Yúdice, G. (2013) A conveniência da cultura: usos da cultura na era global. Belo Horizonte, Editora UFMG.

Descargas

Publicado

2024-12-21

Cómo citar

Zurba, M. do C., & Amarante, P. D. de C. (2024). Aportaciones fenomenológicas a la epistemología de la atención antimanicomial. Salud Mental Y Comunidad, (17), 35–47. https://doi.org/10.18294/smyc.2024.5580

Número

Sección

Artículos