Muertes ocultas: estimaciones corregidas de homicidios en Bahía, Brasil, 1996-2015

https://doi.org/10.18294/sc.2019.1639

Publicado 14 marzo 2019 Open Access


Tiago Oliveira de Souza Enfermero. Doctor en Salud Pública. Profesor, Enfermería y Obstetricia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml , Liana Wernersbach Pinto Nutricionista, Doctora en Ingeniería Biomédica. Investigadora, Departamento de Estudos sobre Violencia e Salud Jorge Careli, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml , Edinilsa Ramos de Souza Psicóloga, Doctora en Salud Pública. Investigadora, Departamento de Estudos sobre Violencia e Salud Jorge Careli, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
756
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Homicidio, Mortalidad, Técnicas de Estimación, Sistemas de Información en Salud, Distribución Temporal, Brasil


Resumen


El objetivo del estudio fue corregir y estimar las tasas quinquenales de homicidios en Bahía, Brasil, en el período 1996-2015. Se realizó un estudio ecológico de los homicidios a partir de datos oficiales del Sistema de Información sobre Mortalidad del Ministerio de Salud. Estas defunciones por agresiones corresponden a los códigos X85-Y09 de la Clasificación internacional de enfermedades 10ª revisión (CIE 10). Se realizó una redistribución proporcional de las defunciones clasificadas como eventos de intención indeterminada (Y10-Y34) y se aplicaron factores de corrección de la mortalidad. En el período analizado, se registraron 67.599 homicidios en el Sistema de Información sobre Mortalidad y, luego de la segunda corrección, se estimaron 88.429 homicidios. Al comparar los números oficiales a los ajustados, se observó una subnotificación del 30,8%. Las mayores tasas de homicidio corregidas se observaron en la región este, en Pojuca (129,8 homicidios por 100.000 habitantes), Lauro de Freitas (117,7) y Simões Filho (114,3); en la región sur, en Santa Luzia (121,4), Valença (87,6) e Itabuna (86,5); y en el extremo sur, en Santa Cruz Cabrália (128,2), Itabela (113,3) y Porto Seguro (106,8). Luego de las correcciones, se observó un incremento de los homicidios en todos los quinquenios en los municipios analizados, lo que resultó en una tasa de mortalidad aún más elevada.


Referencias bibliográficas


1. Minayo MCS. Violência e Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006.

2. Organização Mundial da Saúde. Relatório Mundial sobre a Prevenção da Violência 2014 [Internet]. São Paulo: Organização Mundial de Saúde; 2015 [citado 12 ago 2017]. Disponible en: https://tinyurl.com/y9wcwfw7.

3. Ministério da Saúde, Departamento de Informática do SUS. Informações de Saúde. Portal da Saúde [Internet]; 2017 [citado 12 ago 2017]. Disponible en: https://tinyurl.com/yavvyvgj.

4. Waiselfisz JJ. Mapa da Violência 2014: Os Jovens do Brasil. Brasília: FLACSO; 2014.

5. Engel CL, (coord.). Diagnóstico dos homicídios no Brasil: subsídios para o Pacto Nacional pela Redução de Homicídios. Brasília DF: Ministério da Justiça; 2015.

6. Mascarenhas MDM, Monteiro RA, Sá NNB, Gonzaga LAA, Neves ACM, Silva DLMMA, Duarte EC, Malta DC. Epidemiologia das causas externas no Brasil: mortalidade por acidentes e violências no período de 2000 a 2009. En: Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde. Brasília DF: Ministério da Saúde; 2011. p. 225-249.

7. Cerqueira DRC. Mapa de homicídios ocultos no Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Internet]; 2013 [citado 2 agosto 2017]. Disponible en: https://tinyurl.com/yb3qt6uo.

8. Souza ER, Minayo MCS, Silva CMF, Reis AC, Malaquias JV, Veiga JPC, Santos NC, Borges KF, Silva CFR. Análise temporal da mortalidade por causas externas no Brasil: Décadas de 80 e 90. En: Minayo MCS, Souza ER, (orgs.). Violência sob o olhar da saúde: a infrapolítica da contemporaneidade brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003. p. 83-107.

9. Centro Brasileiro de Classificação de Doenças. Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde: décima revisão (CID-10). Departamento de Informática do SUS [Internet]; 2008 [citado 2 ago 2017]. Disponible en: https://tinyurl.com/mgekz8a.

10. Garcia LP, Freitas LRS, Silva GDM, Höfelmann DA. Estimativas corrigidas de feminicídios no Brasil, 2009 a 2011. Revista Panamericana de Salud Pública. 2015;37(4-5):251-257.

11. Jorge MHPM, Laurenti R, Gotlieb SLD. Análise da qualidade das estatísticas vitais brasileiras: a experiência de implantação do SIM e do SINASC. Ciência & Saúde Coletiva. 2007;12(3):643-654.

12. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010 [Internet]. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [citado 20 ago 2017]. Disponible en: https://tinyurl.com/y88bbvqc.

13. Szwarcwald CL, Morais-Neto OL, Frias PG, Souza JPRB, Escalante JJC, Lima RB, Viola RC. Busca ativa de óbitos e nascimentos no Nordeste e na Amazônia Legal: estimação das coberturas do SIM e do Sinasc nos municípios brasileiros. En: Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde [Internet]. Brasília DF: Ministério da Saúde; 2011. [citado 26 ago 2017]. p. 79-98. Disponible en: https://tinyurl.com/y7x7o5ez.

14. Andrade LT de, Diniz AMA. A reorganização espacial dos homicídios no Brasil e a tese da interiorização. Revista Brasileira de Estudos de População. 2013;30:S171-S191.

15. Souza TO, Pinto LW, Souza ER. Spatial study of homicide rates in the state of Bahia, Brazil, 1996-2010. Revista de Saúde Pública. 2014;48(3):468-477.

16. Sousa CAM, Silva CMFP, Souza ER. Determinantes dos homicídios no Estado da Bahia, Brasil, em 2009. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2014;17(1):135-146.

17. Duarte EC, Garcia LP, Freitas LRS, Mansano NH, Monteiro RA, Ramalho WM. Associação ecológica entre características dos municípios e o risco de homicídios em homens adultos de 20-39 anos de idade no Brasil, 1999-2010. Ciência & Saúde Coletiva. 2012;17(9):2259-68.

18. Minayo MCS. Relaciones entre procesos sociales, violencia y calidad de vida. Salud Colectiva. 2005;1(1):69-78.

19. Peres MFT, Vicentin D, Nery MB, Lima RS, Souza ER, Cerda M, et al. Queda dos homicídios em São Paulo, Brasil: uma análise descritiva. Revista Panamericana de Salud Pública. 2011;29(1):17-26.

20. Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. A experiência brasileira em sistemas de informação em saúde: Produção e disseminação de informações sobre saúde no Brasil [Internet]. Vol. 1. Brasília DF: Editora do Ministério da Saúde; 2009 [citado 26 ago 2017]. Disponible en: https://tinyurl.com/oq8ofva.

21. Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. A experiência brasileira em sistemas de informação em saúde: Falando sobre os sistemas de informação em saúde no Brasil [Internet]. Vol. 2. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2009 [citado 26 ago 2017]. Disponible en: https://tinyurl.com/y8wjpuwp.

22. Cardoso FLMG, Cecchetto FR, Corrêa JS, Souza TO. Homicídios no Rio de Janeiro, Brasil: uma análise da violência letal. Ciência & Saúde Coletiva. 2016;21(4):1277-1288.

23. Silva CF, Leite AJM, Almeida NMGS. Linkage entre bancos de dados de nascidos vivos e óbitos infantis em município do Nordeste do Brasil: qualidade dos sistemas de informação. Cadernos de Saúde Pública. 2009;25(7):1552-1558.