Masculinidad, envejecimiento y sexualidad en el proceso salud-enfermedad-cuidado entre hombres trabajadores de Campinas, San Pablo, Brasil

https://doi.org/10.18294/sc.2020.2252

Publicado 6 febrero 2020 Open Access


Marco Antonio Alves Separavich Doctor en Salud Colectiva. Investigador, Grupo de Estudo e Pesquisa em Saúde, Interseccionalidade e Marcadores Sociais da Diferença, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Elda de Oliveira Doctora en Ciencias. Profesora visitante, Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
1375
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Masculinidad, Sexualidad, Envejecimiento, Proceso Salud-Enfermedad, Brasil


Resumen


El artículo se propone analizar las representaciones y las experiencias de los trabajadores en relación con el autocuidado y cómo las configuraciones del proceso salud-enfermedad-cuidado y de envejecimiento afectan la sexualidad masculina. Se realizó un estudio cualitativo, con entrevistas semiestructuradas a quince hombres de un barrio popular en la ciudad de Campinas, San Pablo, Brasil, con una media de 56 años, con alguna enfermedad crónica, y la mayoría tenía educación primaria incompleta. Del análisis surgieron dos temas: por un lado, que las concepciones sobre la atención de la salud, el género y el proceso reproductivo están socialmente mediadas por prejuicios sexuales –entre ellos, de género– y estereotipos, como los de la medicina sexual; y, por otro, que el envejecimiento repercute sobre la práctica de la sexualidad masculina, y la enfermedad se opone a los valores socialmente atribuidos a la masculinidad tradicional. Sin embargo, el envejecimiento hizo posible que algunos reinterpretaran las relaciones de género y el ideal de masculinidad dominante.


Referencias bibliográficas


1. Courtenay WH. Constructions of masculinity and their influence on men’s wellbeing: a theory of gender and health. Social Science and Medicine. 2000;50(10):1385-1401.

2. Keijzer B. Hasta donde el cuerpo aguante: género, cuerpo y salud masculina. En: Caceres C, et al., (orgs.). La salud como derecho ciudadano: perspectivas y propuestas desde América Latina. Lima: Universidad Peruana Cayetano Herida; 2003. p. 137-152.

3. Costa RG. Saúde e masculinidade: reflexões de uma perspectiva de gênero. Revista Brasileira de Estudos de População. 2003;10(1):79-92.

4. Figueiredo WS. Masculinidades e cuidado: diversidade e necessidades de saúde dos homens na atenção primária. [Tese de doutorado]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2008.

5. Gomes R. Sexualidade masculina, gênero e saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2008.

6. Gomes R. A saúde do homem em foco. São Paulo: UNESP; 2010.

7. Connell RW. La organización social de la masculinidad. En: Valdés T, Olavarria J, (eds.). Masculinidad/ES: poder y crisis. Santiago: Ediciones de las mujeres; 1997. p. 31-48.

8. Kimmel M, Messner M, (eds.). Introduction. En: Men’s lives. 5a ed. Boston: Allyn & Bacon; 2001. p. IX-XVII.

9. Batista LE. Masculinidade, raça/cor e saúde. Ciência e Saúde Coletiva. 2005;10(1):71-80.

10. Connell RW, Messerschmidt JW. Hegemonic masculinity: rethinking the concept. Gender & Society. 2005;19(6):829-859.

11. Coles T. Negotiating the field of masculinity: the production and reproduction of multiple dominant masculinities. Men and Masculinities. 2009;12(1): 30-44.

12. Coelho JS, Giacomin KC, Firmo JOA. O cuidado em saúde na velhice: a visão do homem. Saúde e Sociedade. 2016;25(2):408-421.

13. Vitellone N. Male sex drive. En: Flood M, Gardiner JK, Pease B, Pringle K (eds.). International encyclopedia of men and masculinities. London: Routledge Taylor & Francis Group; 2007. p. 377-378.

14. Stolberg M. From the climacteric disease to the male climacteric: the historical origins of a modern concept. Maturitas. 2007;58(2):111-116.

15. Mead M. Sexo e temperamento. São Paulo: Perspectiva; 2000.

16. Mead M. Macho e fêmea: um estudo dos sexos num mundo em transformação. Petropólis: Vozes; 1971.

17. Foucault M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal; 1998.

18. Leal AF, Knauth DR. A relação sexual como técnica corporal: representações masculinas dos relacionamentos afetivo-sexuais. Cadernos de Saúde Pública. 2006;22(7):1375-1384.

19. Rebello LEFS, Gomes R. Iniciação sexual, masculinidades e saúde: narrativas de homens jovens universitários. Ciência e Saúde Coletiva. 2009;14(2):653-660.

20. Nascimento EF, Gomes R. Iniciação sexual masculina: conversas íntimas para fóruns privados. Ciência e Saúde Coletiva. 2009;14(4):101-110.

21. Separavich MA. Saúde masculina: representação e experiência de homens trabalhadores com o corpo, saude e doença. [Tese de doutorado]. Campinas: Faculdade de Ciências Medicas, Universidade Estadual de Campinas; 2014.

22. Fontanella BJ, Ricas J, Turato EG. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cadernos de Saúde Pública. 2008;24(1):17-27.

23. Minayo MCS, Combra Jr CEA. (orgs.). Introdução. En: Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2002. p. 11-24.

24. Foucault M. Historia da Sexualidade 2: o uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal; 1990.

25. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em Saúde. 12a ed. São Paulo: Hucitec, 2010.

26. Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres?: As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cadernos de Saúde Pública. 2007;23(3):565-574.

27. Vance CS. A antropologia redescobre a sexualidade: um comentário teórico. Physis Revista de Saúde Coletiva. 1995;5(1):7-31.

28. Giami A. Permanência das representações do gênero em sexologia: as inovações científicas e médicas comprometidas pelos estereótipos de gênero. Physis Revista de Saúde Coletiva. 2007;17(2):301-320.

29. Rohden F. La production d’articulations et de mouvements pour la santé des homes au Brésil: la sexualité comme porte d’entrée. Vibrant. 2015;12(1):231-259.

30. Faro L, Russo JA. Testosterona, desejo sexual e conflito de interesse: periódicos biomédicos como espaços privilegiados de expansão do mercado de medicamentos. Horizontes Antropológicos. 2017; 23(47):61-92.

31. Sarti CA. Reciprocidade e hierarquia: relações de gênero na periferia de São Paulo. Cadernos de Pesquisa. 1989;70:38-46.

32. Duarte LFD. Pouca vergonha, muita vergonha: sexo e moralidade entre as classes trabalhadoras urbanas. En: VI Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais; Águas de São Pedro, São Paulo; 1984.

33. Loyola MA. A antropologia da sexualidade no Brasil. Physis Revista de Saúde Coletiva. 2000;10(1): 143-164.

34. Pinheiro TF, Couto MT, Silva GSN. Questões de sexualidade masculina na atenção primária à saúde: gênero e medicalização. Interface, Comunicação, Saúde, Educação. 2011;15(38):845-858.

35. Connell R, Pearse R. Gênero: uma perspectiva global. São Paulo: nVersos; 2015.

36. Malik M, Grogan S, Cole J, Gough B. Men’s reflections on their body image at different life stages: A thematic analyzis of interview accounts from middle-aged men. Journal of Health Psychology. 2019.

37. Lodge AC, Umberson D. Age and embodied masculinities: mid-life gay and heterosexual men talk about their bodies. Journal Aging Studies. 2013;27(3):225-232.

38. Fileborn B, Hinchliff S, Lyons A, Heywood W, Minichiello V, Brown G. et al. The importance of sex and the meaning of sex and sexual pleasure for men aged 60 and older who engage in heterosexual relationships: findings from a qualitative interview study. Archives of Sexual Behavior. 2017;46(7):2097-2110.