El impacto del cuidado territorial en el tratamiento de personas diagnosticadas con esquizofrenia y trastornos delirantes en una comunidad en Río de Janeiro

https://doi.org/10.18294/sc.2021.3020

Publicado 17 marzo 2021 Open Access


Joana Thiesen Magíster en Atención Psicosocial. Delegada, Comité Internacional de la Cruz Roja, Baku, República de Azerbaiyán. image/svg+xml , Sandra Fortes Doctora en Salud Colectiva/epidemiología. Profesora Asociada de Salud Mental y Psicología Médica, Faculdade de Ciências Medicadas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml , Maria Tavares Cavalcanti Doctora en Psiquiatría, Posdoctora en Epidemiología Psiquiátrica. Profesora Titular, Departamento de Psiquiatria, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
1104
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Salud Mental, Estrategia de Salud Familiar, Esquizofrenia, Centros de Atención Psicosocial, Brasil


Resumen


El cuidado de personas diagnosticadas con trastornos esquizofrénicos y delirantes representa un desafío, especialmente, en territorios de gran vulnerabilidad social. En Río de Janeiro, con la promulgación de la Ley Federal 10216 de 2001 sobre la Reforma Psiquiátrica, las últimas dos décadas se han caracterizado por la transición del modelo centrado en el hospital al modelo basado en los servicios comunitarios. Utilizando el caso de una comunidad de Río de Janeiro, se seleccionaron cinco servicios de salud pública y se extrajeron datos de los registros médicos de 94 pacientes con diagnósticos de esquizofrenia, trastornos esquizotípicos y trastornos delirantes (codificados en la Clasificación Internacional de Enfermedades 10 edición entre los códigos F20 a F29) y se analizaron indicadores de calidad del tratamiento ofrecido en el período 2003-2016. Como resultado de la transición se observa que los hospitales psiquiátricos quedaron casi vacíos con un bajo número de pacientes actualmente desatendidos. Además, la atención a la crisis y las hospitalizaciones a largo plazo se reemplazaron por la atención territorial y las comorbilidades clínicas se monitorean y se tratan en unidades de salud familiar.


Referencias bibliográficas


1. Delgado PG. Reforma psiquiátrica: estratégias para resistir ao desmonte. Trabalho, Educação e Saúde. 2019;17(2):e0021241.

2. Cavalcanti MT. Perspectivas para a política de saúde mental no Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2019;35(11):e00184619.

3. Caldas Alemida JM, Horvitz-Lennon M. Mental health care reforms in Latin America: an overview of mental health care reforms in Latin America and the Caribbean. Psychiatric Services. 2010;61(3):218-221.

4. Mateus MD, Mari JJ, Delgado PG, Almeida Filho NA, Barret T, Gerolin J, et al. The mental health system in Brazil: Policies and future challenges. International Journal of Mental Health Systems. 2008;2:12.

5. Trapé TL, Campos RO. Modelo de atenção à saúde mental do Brasil: análise do financiamento, governança e mecanismos de avaliação. Revista de Saúde Pública. 2017;51:19.

6. Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância. Censo domicilar, Complexo da Rocinha, Rio de Janeiro, Relatório Final [Internet]. 2010 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/3yknpzry

7. Streit MB. Atenção primária em saúde e mobilidade populacional na favela da Rocinha, Rio de Janeiro. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2014.

8. Organização Mundial de Saúde. MI-GAP Manual de intervenções para transtornos mentais, neurológicos e por uso de álcool e outras drogas na rede de atenção básica. Genebra: OMS; 2010.

9. Giovanella L, Pinto LF. Do Programa à Estratégia Saúde da Família: expansão do acesso e redução das internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB). Ciência & Saúde Coletiva. 2018;23(6):1903-1914.

10. Brasil, Ministério da Saúde. Portaria GM Nº 154 [Internet]. 24 jan 2008 [citado 10 may 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/yxr3nyey.

11. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Caderno da Atenção Básica 27, Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

12. Campos GWS. Equipes de referência e apoio especializado matricial: um ensaio sobre a reorganização do trabalho em saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 1999;4(2):393-403.

13. Campos GWS, Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública. 2007;23(2):399-407.

14. Ivbijaro GO, Enum Y, Khan AA, Lam SSK, Gabzdyl A. Collaborative care: models for treatment of patients with complex medical-psychiatric conditions. Current Psychiatry Reports. 2014;16(11):506.

15. Onocko Campos R, Gama CA, Ferrer AL, Santos DVD, Stefanello S, Trapé TL, Porto K. Saúde mental na atenção primária à saúde: estudo avaliativo em uma grande cidade brasileira. Ciência & Saúde Coletiva. 2011;16(12):4643-4652.

16. Bonfim IG, Bastos ENE, Góis CWL, Tófoli LF. Apoio matricial em saúde mental na atenção primária à saúde: uma análise da produção científica e documental. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2013;17(45):287-300.

17. Almeida GH. Acolhimento e tratamento de portadores de esquizofrenia na Atenção Básica: a visão dos gestores, terapeutas, familiares e pacientes. 2010. [Tese de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo; 2010.

18. Fortes S, Menezes A, Athié K, Chazan LF, Rocha H, Thiesen J, Ragoni C, Pithon T, Machado A. Psiquiatria no século XXI: transformações a partir da integração com a Atenção Primária pelo matriciamento. Physis, Revista de Saúde Coletiva. 2014;24(4):1079-1102.

19. Santos EG, Siqueira MM. Prevalência dos transtornos mentais na população adulta brasileira: uma revisão sistemática de 1997 a 2009. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. 2010;59(3):238-246.

20. Assis JT, Barreiros CA, Jacinto ABM, Kinoshita RT, Macdowell PL, Mota TD, et al. Política de Saúde Mental no novo contexto do Sistema Único de Saúde: regiões e redes. Divulgação em Saúde para Debate. 2014;52:88-113.

21. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, DAPE, Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil: Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. Brasília: OPAS; 2005.

22. Thornicroft G, Tansella M. Components of a modern mental health service: A pragmatic balance of community and hospital care: Overview of systematic evidence. British Journal of Psychiatry. 2004;185:283-290.

23. Thornicroft G, Tansella M. The balanced care model for global mental health. Psychological Medicine. 2013;43:849-863.

24. Ramos FAC, Geremias L. Instituto Philippe Pinel: origens históricas [Internet]. 2018 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y3oevuff.

25. Instituto de Psiquiatria, Universidade Federal do Rio de Janeiro. História [Internet]. 2018 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/yyebhyuq.

26. Mari JJ, Leitão RJ. A epidemiologia da esquizofrenia. Brazilian Journal of Psychiatry. 2000;22(Supl. 1):S5-S17.

27. Hetlevik Ø, Solheim M, Gjesdal S. Use of GP services by patients with schizophrenia: A national cross-sectional register-based study. BMC Health Services Research. 2015;15:66.

28. Trachtenberg FL, Pober DM, Welch LC, Mckinlay JB. Physician styles of decision-making for a complex condition: Type 2 diabetes with co-morbid mental illness. European Journal for Person Centered Healthcare. 2014;2(4):465-476.

29. Naqvi HA, Hussain S, Zaman M, Islam M. Pathways to care: duration of untreated psychosis from Karachi, Pakistan. PLoS One. 2009;4(10):e7409.

30. Schmidt MI, Duncan BB, Hoffmann JF, Moura L, Malta DC, Carvalho RMSV, et al. Prevalência de diabetes e hipertensão no Brasil baseada em inquérito de morbidade auto-referida, Brasil, 2006. Revista de Saúde Pública. 2009;43(Supl 2):S74-S82.

31. Pelletier JF, Lesage A, Boisvert C, Denis F, Bonin JP, Kiseley S. Feasibility and acceptability of patient partnership to improve access to primary care for the physical health of patients with severe mental illnesses: an interactive guide. International Journal for Equity in Health. 2015;14:78.

32. Sernyak MJ. Implementation of monitoring and management guidelines for second-generation antipsychotics. Journal of Clinical Psychiatry. 2007;68(Suppl 4):S14-S18.

33. Goff DC. Integrating general health care in private community psychiatry practice. Journal of Clinical Psychiatry. 2007;68(Suppl 4):S49-S54.

34. Meyer JM. Strategies for the long-term treatment of schizophrenia: real-world lessons from the CATIE trial. Journal of Clinical Psychiatry. 2007;68(Suppl 1):S28-S33.

35. Mai Q, Holman CDAJ, Sanfilippo FM, Emery JD, Preen DB. Mental illness related disparities in diabetes prevalence, quality of care and outcomes: A population-based longitudinal study. BMC Medicine. 2011;9:118.

36. Folsom DP, Mckibbin C, Jeste DV, Patterson T. Use of primary care and by middle aged and older persons with schizophrenia. Primary Care & Community Psychiatry. 2006;11:101-106.

37. Mogadouro MA, Cordeiro Q, Zung S, Vallada H. Mortalidade e esquizofrenia. Arquivos Médicos. 2009;54(3):119-126.

38. Ministério da Saúde. VIGITEL Brasil 2013: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico [Internet]. 2014 [citado 10 may 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/4wurx9yp.

39. Garcez MR, Pereira JL, Fontanelli MM, Marchioni DML, Fisberg RM. Prevalence of dyslipidemia according to the nutritional status in a representative sample of São Paulo. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2014;103(6):476-484.

40. Brasil, Ministério da Saúde. Saúde Mental em Dados 12 [Internet]. 2015;10(12) [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/y5zapog2.

41. Patel V, Araya R, Chatterjee S, Chisholm D, Cohen A, De Silva M, et al. Treatment and prevention of mental disorders in low-income and middle-income countries. The Lancet. 2007;370(9591):991-1005.

42. Reneses B, Muñoz E, López-Ibor JJ. Factors predicting drop-out in community mental health centres. World Psychiatry. 2009;8:173-177.

43. Melo APS, Guimarães MDC. Fatores associados ao abandono do tratamento psiquiátrico em um centro de referência em saúde mental em Belo Horizonte. Brazilian Journal of Psychiatry. 2005;27(2):113-118.

44. Ribeiro MS, Xavier Júnior JCC, Mascarenhas TR, Silva PM, Vieira EMM, Ribeiro LC. Abandono de tratamento em serviço secundário de saúde mental. Trends in Psychiatry and Psychotherapy. 2012;34(4):207-214.

45. Sagayadevan V, Subramaniam M, Abdin E, Vaingankar JA, Chong SA. Patterns and predictors of dropout from mental health treatment in an Asian population. Annals of the Academy of Medicine, Singapore. 2015;44(7):257-265.

46. Villeneuve K, Potvin S, Lesage A, Nicole L. Meta-analysis of rates of drop-out from psychosocial treatment among persons with schizophrenia spectrum disorder. Schizophrenia Research. 2010;121(1-3):266-270.

47. Vainer AA. Demanda e utilização do acolhimento noturno em Centro de Atenção Psicossocial III na Cidade do Rio de Janeiro. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2016.

48. Ruud T, Aarre TF, Boeskov B, Husevåg PS, Klepp R, Alet Kristiansen S, Sandvik J. Satisfaction with primary care and mental health care among individuals with severe mental illness in a Rural Area: A seven-year follow-up study of a clinical cohort. International Journal of Mental Health Systems. 2016;10:33.