¿Qué hace un centro de atención psicosocial infanto-juvenil 24 horas en la ciudad de Curitiba, Brasil?

https://doi.org/10.18294/sc.2021.3033

Publicado 15 abril 2021 Open Access


Deivisson Vianna Dantas dos Santos Doctor en Salud Colectiva. Departamento de Saúde Coletiva, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil. image/svg+xml , Basegio Daniele Magíster en Salud Colectiva. Terapista ocupacional, Fundação Estatal de Atenção à Saúde, Curitiba, Paraná, Brasil. , Ditterich Rafael Gomes Doctor en Odontología. Departamento de Saúde Coletiva; Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil. image/svg+xml , Conciani Isabela Naves Médica. Residente de Medicina de Familia y Comunidad, Fundação Estatal de Atenção à Saúde, Curitiba, Paraná, Brasil. , Stefanello Sabrina Doctora en Ciencias Médicas, Departamento de Medicina Forense y Psiquiatría, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
813
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Salud mental, Salud del Niño, Centros Comunitarios de Salud Mental, Brasil


Resumen


La política nacional de salud mental de la niñez y la adolescencia aún está mal estructurada en Brasil. En términos generales, se trata de una copia de su equivalente para adultos, lo que dificulta su vinculación con la red. El objetivo de esta investigación fue analizar y caracterizar las acciones desarrolladas en un Centro de Atención Psicosocial Infanto-Juvenil con camas, que atiende las 24 horas del día en la ciudad de Curitiba, Brasil. Se trata de un estudio descriptivo, de análisis de historias clínicas y datos de productividad del año 2016, que fueron provistos por el Departamento de Informática del Sistema Único de Salud (DATASUS). Los resultados muestran que el servicio realizó 29.449 procedimientos, atendió a 112 niñas, niños y adolescentes en la recepción de 24 horas. Las historias clínicas indican el amplio uso del servicio por parte de la red. El 52% de la demanda provino de la atención primaria, pero la otra mitad de una amplia variedad de servicios. Esa variedad de acciones sugiere una clínica más flexible, que reemplaza el hospital psiquiátrico clásico por los principios de la clínica ampliada. Además, la existencia de camas facilitó la administración de la crisis de forma más vinculada al territorio.


Referencias bibliográficas


1. Ribeiro EL, Tanaka OY. Problemas de saúde mental das crianças: abordagem na atenção básica. São Paulo: Annablume; 2005.

2. Brasil, Ministério da Saúde. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2004 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/83wv2uvt.

3. Brasil, Presidência da República. Decreto No. 7.508, de 28 de julho de 2011: Regulamenta a Lei No. 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências [Internet]. 28 jul 2011 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/ptfz6shc.

4. Giovanella L, Stegmüller K. Crise financeira europeia e sistemas de saúde: universalidade ameaçada? Tendências das reformas de saúde na Alemanha, Reino Unido e Espanha. Cadernos de Saúde Pública. 2014;30:2263-2281.

5. Brasil, Ministério da Saúde. Portaria No. 336, de 19 de fevereiro de 2002: Estabelecer que os Centros de Atenção Psicossocial poderão constituir-se nas seguintes modalidades de serviços: CAPS I, CAPS II e CAPS III, definidos por ordem crescente de porte/complexidade e abrangência populacional [Internet]. 19 feb 2002 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/4n6sf95w.

6. Brasil, Ministério da Saúde. Portaria No. 3.088, de 23 de dezembro de 2011: Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) [Internet]. 23 dic 2011 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/2bdvnzfu.

7. Paula CS, Lauridsen-Ribeiro E, Wissow L, Bordin IA, Evans-Lacko S. How to improve the mental health care of children and adolescents in Brazil: actions needed in the public sector. Brazilian Journal of Psychiatry. 2012;34(3):334-351.

8. Reis AO, Delfini PS, Dombi-Barbosa C, Oliveira M, Lauridsen-Ribeiro E, Tanaka OY. Crianças e adolescentes em sofrimento psíquico atendidos nos centros de atenção psicossocial infanto-juvenis. En: Lauridsen-Ribeiro E, Tanaka OY, comp. Atenção em saúde mental para crianças e adolescentes no SUS. São Paulo: Hucitec; 2010. p. 186–210.

9. Neves TCCL, Montenegro LAA, Bittencourt SDA. Produção e registro de informações em saúde no Brasil: panorama descritivo através do PMAQ-AB. Saúde em Debate. 2014;38:756-770.

10. Couto MCV. Por uma política pública de saúde mental para crianças e adolescentes. En: Ferreira T, Paez Varela A. A criança e a saúde mental: enlaces entre a clínica e a política. Belo Horizonte: Autêntica; 2004. p. 61-72.

11. Brasil, Ministério da Saúde. Portaria No. 130 de 26 de janeiro de 2012: Redefine o Centro de Atenção Psicossocial, Álcool e outras Drogas 24 horas (CAPS AD III) e os respectivos incentivos financeiros [Internet]. 26 ene 2012 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/habcy9n4.

12. Brasil, Ministério da Saúde. Portaria No. 854 de 22 de agosto de 2012 [Internet]. 22 ago 2012 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/d47uzbw8.

13. Dias MK, Ferigato SH, Fernandes ADSA. Atenção à crise em saúde mental: centralização e descentralização das práticas. Ciência & Saúde Coletiva. 2020;25:595-602.

14. Campos GWS, Amaral MA. A clínica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção como referenciais teórico-operacionais para a reforma do hospital. Ciência & Saúde Coletiva. 2007;12(4):849-859.

15. Couto MCV, Delgado PGG. Presença viva da saúde mental no território: construção da rede pública ampliada de atenção para crianças e adolescentes. En: Lauridsen-Ribeiro E, Lykouropoulos CB, org. O Capsi e o desafio da gestão em rede. São Paulo: Hucitec; 2016. p. 161-192.

16. Anjos Filho NC, Souza AMP. A percepção sobre o trabalho em equipe multiprofissional dos trabalhadores de um Centro de Atenção Psicossocial em Salvador, Bahia, Brasil. Interface-Comunicação, Saúde, Educação. 2017;21:63-76.

17. Dias MK, Schlotag AC. A reorganização da Rede de Saúde Mental de Curitiba. En: Moysés SJ, Dercy Filho A, org. A gestão participativa na saúde de Curitiba. Curitiba: Instituto Municipal de Administração Pública; 2016. p. 75-79.

18. Campos GWS, Domitti AC. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública. 2007;23(2):399-407.

19. Brasil, Ministério da Saúde. Portaria No. 2395, de 11 de outubro de 2011: Dispõem sobre a organização do componente hospitalar da rede de atenção às urgências no âmbito do Sistema Único de Saúde [Internet]. 2011 [citado 10 mar 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/37bcf7eh.

20. Ministério da Saúde, Conselho Nacional do Ministério Público. Atenção psicossocial a crianças e adolescentes no SUS: tecendo redes para garantir direitos. Brasília: Ministério da Saúde, Conselho Nacional do Ministério Público; 2012.

21. Souza PJC. Resposta à crise: a experiência de Belo Horizonte. Política de Saúde Mental de Belo Horizonte: O Cotidiano de uma Utopia. En: Lancetti A, Campos FB, org. Experiências da Reforma Psiquiátrica. São Paulo: Hucitec; 2010. p. 101-123.

22. Oliveira M, Mendonça J. CAPSi e a rede ampliada: Intersetorialidade. En: Lauridsen-Ribeiro E, Lykouropoulos CB, org. O Capsi e o desafio da gestão em rede. São Paulo: Hucitec; 2016. p. 193-207.

23. Zambenedetti G, Perrone CM. O processo de construção de uma rede de atenção em Saúde Mental: desafios e potencialidades no processo de Reforma Psiquiátrica. Physis: Revista de Saúde Coletiva. 2008;18(2):277-293.

24. Ronchi JP, Avellar LZ. Saúde mental da criança e do adolescente: a experiência do Capsi da cidade de Vitória-ES. Psicologia: Teoria e Prática. 2010;12(1):71-84.

25. Jardim KF, Dimenstein MD. Risco e crise: pensando os pilares da urgência psiquiátrica. Psicologia em Revista. 2007;13(1):169-190.

26. Ferigato SH, Campos RTO, Ballarin MLGS. O atendimento à crise em saúde mental: ampliando conceitos. Revista de Psicologia da UNESP. 2007;6(1):31-44.

27. Lara APM, Volpe FM. Evolução do perfil das internações psiquiátricas pelo Sistema Único de Saúde em Minas Gerais, Brasil, 2001-2013. Ciência & Saúde Coletiva. 2019;24(2):659-668.

28. Verdoux H, Lengronne J, Liraud F, Gonzales B, Assens F, Abalan F, et al. Medication adherence in psychosis: predictors and impact on outcome: A 2-year follow-up of first-admitted subjects. Acta Psychiatrica Scandinavica. 2000;102(3):203-210.

29. de Haan AM, Boon AE, de Jong JTVM, Hoeve M, Vermeiren RRJM. A meta-analytic review on treatment dropout in child and adolescent outpatient mental health care. Clinical Psychology Review. 2013;33(5):698-711.

30. Edbrooke-Childs J, Boehnke JR, Zamperoni V, et al. Service- and practitioner-level variation in non-consensual dropout from child mental health services. European Child & Adolescent Psychiatry. 2020;29:929–934.

31. Anderson JK, Howarth E, Vainre M, Jones PB, Humphrey A. A scoping literature review of service-level barriers for access and engagement with mental health services for children and young people. Children and Youth Services Review. 2017;77:164-176.

32. Dossett KW, Reid GJ. Predicting dropout from children’s mental health services: using a need-based definition of dropout. Child Psychiatry & Human Development. 2019;51(1):13-26.

33. Souza A, Rivera FJU. A inclusão das ações de saúde mental na Atenção Básica: ampliando possibilidades no campo da saúde mental. Tempus Actas Saúde Coletiva. 2010;4(1):105-114.

34. Campos RTO, Furtado JP, Passos E, Ferrer AL, Miranda L, Gama CAP da. Avaliação da rede de centros de atenção psicossocial: entre a saúde coletiva e a saúde mental. Revista de Saúde Pública. 2009;43:16-22.

35. Gazignato ECS, Silva CRC. Saúde mental na atenção básica: o trabalho em rede e o matriciamento em saúde mental na Estratégia de Saúde da Família. Saúde em Debate. 2014;38:296-304.

36. Souza A. Estratégias de inclusão da saúde mental na atenção básica: um movimento das marés. São Paulo: Hucitec; 2015.

37. Silva DS. Apoio matricial em saúde mental: uma análise sob ótica dos profissionais de saúde da atenção primária. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental. 2011;(6):20-27.

38. Ferreira TPS, Sampaio J, Souza ACN, Oliveira DL, Gomes LB. Produção do cuidado em Saúde Mental: desafios para além dos muros institucionais. Interface-Comunicação, Saúde, Educação. 2016;21:373-384.

39. Tsai J, Bond G. A comparison of electronic records to paper records in mental health centers. International Journal of Quality in Health Care. 2008;20(2):136-143.

40. Cruz NFO; Gonçalves RW; Delgado PGG. Retrocesso da reforma psiquiátrica: o desmonte da política nacional de saúde mental brasileira de 2016 a 2019. Trabalho, Educação e Saúde. 2020;18(3):1-20.