El poder médico y la crisis de los vínculos de confianza en la medicina contemporánea

https://doi.org/10.18294/sc.2016.864

Publicado 14 marzo 2016 Open Access


Yuri Nishijima Azeredo Psicólogo. Estudiante de Maestría, Programa de Posgrado en Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (USP). Becario, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES), Brasil. image/svg+xml , Lilia Blima Schraiber Médica, Doctora en Medicina. Profesora, Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (USP). Investigadora 1A, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brasil.  image/svg+xml




Vistas de resumen
1960
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Poder Profesional, Humanización de la Atención, Ética Médica, Humanidades


Resumen


Basados en el contexto brasileño, en este artículo abordamos el poder médico en términos de los actuales conflictos en las relaciones intersubjetivas que el médico establece en su trabajo, conflictos considerados aquí como producto de una crisis de confianza vinculada a los recientes cambios históricos de la práctica médica. Al interpretar esos conflictos como cuestiones de orden ético y moral, recurrimos a las formulaciones teóricas de Hannah Arendt para analizar con mayor profundidad dicha crisis de confianza. De este modo, a partir de los conceptos arendtianos de “crisis”, “tradición”, “poder”, “autoridad” y “natalidad”, realizamos una lectura con nuevos significados de estos conflictos, que posibiliten futuros caminos y nuevas soluciones que eviten la nostalgia del pasado. 


Referencias bibliográficas


1. Arendt H. Entre o passado e o futuro. 7a ed. São Paulo: Perspectiva; 2011.

2. Schraiber LB. O médico e suas interações: a crise dos vínculos de confiança. São Paulo: Hucitec; 2008.

3. Turner BS. Medical power and social knowledge. 2a ed. London: Sage Publications; 1995.

4. Foucault M. O nascimento da clínica. 7a ed. São Paulo: Forense Universitária; 2011.

5. Foucault M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 42a ed. Petrópolis: Vozes; 2015.

6. Foucault M. O nascimento da medicina social. En: Microfísica do poder. 28a ed. Rio de Janeiro: Graal, 2014.

7. Foucault M. A ordem do discurso. 19a ed. São Paulo: Edições Loyola; 2009.

8. Freidson E. Profissão médica: um estudo de sociologia do conhecimento aplicado. São Paulo: Editora UNESP, Sindicato dos médicos; 2009.

9. Bourdieu P, Wacquant L. Um convite à sociologia reflexiva. Rio de Janeiro: Relume-Dumará; 2002.

10. Castro R. Génesis y práctica del habitus médico autoritario en México. Revista Mexicana de Sociología. 2014;76(2):167-197.

11. Everett J. Organizational research and the praxeology of Pierre Bourdieu. Organizational Research Methods. 2002;5(1):56-80.

12. Bourdieu P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. 9a ed. São Paulo: Papirus Editora; 2008.

13. Starr P. The social transformation of American medicine. New York: Basic Books; 1982.

14. Ayres JRCM. Sujeito, intersubjetividade e práticas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2001;6(1):63-72.

15. Schraiber LB. O médico e seu trabalho: Limites da liberdade.; São Paulo: Hucitec 1993.

16. Donnangelo MCF. Medicina e sociedade. 2a ed.; São Paulo: Hucitec 2011.

17. Freidson E. Professionalism reborn: Theory, prophecy and policy. Chicago: The University of Chicago Press; 1994.

18. Larson MS. The rise of professionalism: a sociology analysis. London: University of California Press; 1977.

19. Machado MH. Os medicos e sua prática profissional: as metamorfoses de uma profissão. [Tesis de doctorado]. Rio de Janeiro: Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro; 1996.

20. Deslandes SF. Humanização: revisitando o conceito a partir das contribuições da sociologia médica. In: Deslandes SF, (org). Humanização dos cuidados em Saúde: conceitos, dilemas e práticas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006.

21. Gomes RM. Trabalho médico e alienação: as transformações das práticas médicas e suas implicações para os processos de humanização/desumanização do trabalho em saúde. [Tese de doutorado]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2010.

22. Carvalho JSF. Educação: uma herança sem testamento. [Tese de Livre Docência]. São Paulo: Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo; 2013.

23. Rios IC, Schraiber LB. Humanização e humanidades em medicina: A formação médica na cultura contemporânea. São Paulo: Editora Unesp; 2012.

24. Arendt H. A condição humana. 12a ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 2014.

25. Ayres JRCM. O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde. Saúde e Sociedade. 2004;13(3):16-29.

26. Arendt H. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; 2013.

27. Chauí M. Cultura e democracia: (o discurso competente e outras falas). São Paulo: Moderna; 1981.