Factores asociados a la ocurrencia de tuberculosis y su distribución espacial en una ciudad brasileña, 1991-2010

https://doi.org/10.18294/sc.2018.1195

Publicado 11 abril 2018 Open Access


Amanda Priscila de Santana Cabral Silva Doctora en Salud Colectiva. Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz Pernambuco. Pernambuco, Brasil , Wayner Vieira de Souza Doctor en Salud Coletiva. Docente, Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil , Maria de Fátima Pessoa Militão de Albuquerque Doctora en Salud Coletiva. Docente, Instituto Aggeu Magalhães, Fiocruz Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil




Vistas de resumen
990
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Mycobacterium Tuberculosis, Vigilancia Epidemiológica, Epidemiología, Análisis Espacial, Factores Socioeconómicas, Brasil


Resumen


Se buscó identificar los factores asociados a la incidencia de tuberculosis y a la distribución espacial de la enfermedad en Olinda, Pernambuco, entre 1991 y 2010. Para el estudio de los factores asociados a la enfermedad se aplicó la regresión de Poisson y se utilizó la razón de morbilidad estandarizada para el análisis exploratorio espacial. Si bien se observó una reducción en la incidencia media de tuberculosis en Olinda, la tasa se mantiene alta comparada con la media nacional. El mapeo por quinquenios sugiere aumentos hasta 2005, con una caída entre 2006 y 2010, además de la persistencia de alta incidencia en áreas con mayores necesidades socioeconómicas. Las mayores incidencias de tuberculosis estuvieron asociadas a la proporción de analfabetos, de jefes de familia sin ingresos, de domicilios sin abastecimiento de agua, de adultos mayores, a la presencia de más de un caso de retratamiento en el sector censal, y a los domicilios con más de un caso nuevo de tuberculosis. Se concluye que es necesario incorporar el componente espacial a la organización de los servicios de salud y la planificación de la vigilancia epidemiológica de la tuberculosis.


Referencias bibliográficas


1. Guimarães RM, Lobo AP, Siqueira EA, Borges TFF, Melo SCC. Tuberculosis, HIV, and poverty: temporal trends in Brazil, the Americas, and worldwide. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2012;38(4):511-517.

2. World Health Organization. Global tuberculosis report 2014 [Internet]. 2014 [citado 2 may 2016]. Disponible en: https://tinyurl.com/pv8kbvb

3. Brasil, Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Série histórica da taxa de incidência de tuberculose: Brasil, regiões e unidades federadas de residência por ano de diagnóstico (1990 a 2014) [Internet]. Brasília; 2015 [citado 1 mar 2016]. Disponible en: https://tinyurl.com/y89zlkya

4. Falagas ME, Mourtzoukou EG, Vardakas KZ. Sex differences in the incidence and severity of respiratory tract infections. Respiratory Medicine. 2007;101(9):1845-1863.

5. Pereira JC, Silva MR, Costa RR, Guimarães MDC, Leite ICG. Profile and follow-up of patients with tuberculosis in a priority city in Brazil. Revista de Saúde Pública. 2015;49(6):1-12.

6. Pang PT, Leung CC, Lee SS. Neighbourhood risk factors for tuberculosis in Hong Kong. The International Journal of Tuberculosis and Lung Disease. 2010;14(5):585-592.

7. Cabral Silva APS, Souza WV, Albuquerque MFPM. Two decades of tuberculosis in a city in Northeastern Brazil: advances and challenges in time and space. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2016;49(2):211-221.

8. Vendramini SHF, Santos NSGM, Santos MLSG, Chiaravalloti-Neto F, Ponce MAZ, Gazetta CE, et al. Spatial analysis of tuberculosis/HIV coinfection: its relation with socioeconomic levels in a city in south-eastern Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2010;43(5):536-541.

9. Angelo JR. (Re)produção do espaço urbano de Juiz de Fora e a distribuição espacial da tuberculose. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2008.

10. Fasca SF. Tuberculose e condições de vida: uma análise do Estado do Rio de Janeiro; Brasil, 2002. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2008.

11. Garrido MS, Penna ML, Perez-Porcuna TM, de Souza AB, Marreiro LS, Albuquerque BC, et al. Factors associated with tuberculosis treatment default in an endemic area of the Brazilian Amazon: a case control-study. PLoS One. 2012;7(6):e39134.

12. Dye C, Lönnroth K, Jaramillo E, Williams BG, Raviglione M. Trends in tuberculosis incidence and their determinants in 134 countries. Bulletin of the World Health Organization. 2009;87(9):683-691.

13. Serpa IM, Pardo CL, Hernandez RA. Um estudio ecológico sobre tuberculosis en um municipio de Cuba. Cadernos de Saúde Pública. 2003;19(5):1305-1312.

14. Silva VL, Leal MCC, Marino JG, Marques APO. Associação entre carência social e causas de morte entre idosos residentes no município de Recife, Pernambuco, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2008;24(5):1013-1023.

15. San Pedro A, Oliveira RM. Tuberculosis and socioeconomic indicators: systematic review of the literature. Revista Panamericana de Salud Pública. 2013;33(4):294-301.

16. Barcellos CC, Sabroza PC, Peiter P, Rojas LI. Organização espacial, saúde e qualidade de vida: análise espacial e uso de indicadores na avaliação de situações de saúde. Informe Epidemiológico do SUS. 2002;11(3):129-138.

17. Faria RM, Bortolozzi A. Espaço, território e saúde: contribuições de Milton Santos para o tema da geografia da saúde no Brasil. Raega-O Espaço Geográfico em Análise. 2009;17:31-41.

18. Santos M. Por uma geografia das redes. In: Santos M. A natureza do espaço: técnica e tempo; razão e emoção. São Paulo: Hucitec; 1997. p. 261-280.

19. Santos CB, Hino P, Cunha TN, Villa TCS, Muniz JN. Utilização de um sistema de informação geográfica para descrição dos casos de tuberculose. Boletim de Pneumologia Sanitária. 2004;12(1):7-12.

20. Queiroga RPF, Sá LD, Nogueira JA, Lima ERV, Silva ACO, Pinheiro PGOD, et al. Distribuição espacial da tuberculose e a relação com condições de vida na área urbana do município de Campina Grande, 2004 a 2007. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2012;15(1):222-232.

21. Scatena LM, Villa TCS, Netto AR, Kritski AL, Figueiredo TMRM, Vendramini SHF, et al. Dificuldades de acesso a serviços de saúde para diagnóstico de tuberculose em municípios do Brasil. Revista de Saúde Pública. 2009;43(3):389-397.

22. Bai J. Using spatial analysis to identify tuberculosis transmission and surveillance. In: Bai J. Computer Engineering and Networking. Switzerland: Springer; 2014. p. 337-344.

23. Roza DL. Padrões espaço-temporais da incidência da tuberculose em Ribeirão Preto, SP: uso de um modelo bayesiano auto-regressivo condicional. [Teses de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo; 2011.

24. Souza WV, Ximenes R, Albuquerque MFM, Lapa TM, Portugal JL, Lima MLC, et al. The use of socioeconomic factors in mapping tuberculosis risk areas in a city of northeastern Brazil. Revista Panamericana de Salud Pública. 2000;8(6):403-410.

25. Souza WV, Albuquerque MFM, Barcellos CC, Ximenes RAA, Carvalho MS. Tuberculosis in Brazil: construction of a territorially based surveillance system. Revista de Saúde Pública. 2005;39(1):82-89.

26. Souza WV, Carvalho MS, Albuquerque MF, Barcellos CC, Ximenes RA. Tuberculosis in intra-urban settings: a bayesian approach. Tropical Medicine and International Health. 2007;12(3):323-330.

27. Zaragoza Bastida A, Hernández Tellez M, Bustamante Montes LP, Medina Torres I, Jaramillo Paniagua JN, Mendoza Martínez GD, Ramírez Durán N. Spatial and temporal distribution of tuberculosis in the state of Mexico, Mexico. The Scientific World Journal. 2012;2012:570278. doi: 10.1100/2012/570278.

28. Silva Jr JB. Diferenciais intra-urbanos de saude em Olinda/PE. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Estadual de Campinas; 1995.

29. Xin Y, Xiao GS. Linear regression analysis: theory and computing. Hackensack: World Scientific; 2009.

30. Souza WV. O uso de informaçöes sócio-econômicas na construçäo de indicadores de situaçäo coletiva de risco para a ocorrência da tuberculose em Olinda, estado de Pernambuco. [Dissertação de Mestrado]. Recife: Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Osvaldo Cruz; 1998.

31. Souza WV. A epidemiologia da tuberculose em uma cidade brasileira na última década do século XX: uma abordagem espacial. [Teses de Douturado]. Recife: Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Osvaldo Cruz; 2003.

32. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Malha digital dos setores censitários urbanos do censo 2000: arquivos em formato Shapefile [Internet]. 2000 [citado 1 feb 2013]. Disponível em: Disponível em: https://tinyurl.com/y7cpsxfx

33. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Malha digital dos setores censitários do censo 2010: Arquivos em formato Shapefile [Internet]. 2010 [citado 1 feb 2016]. Disponível em: Disponível em: https://tinyurl.com/yaextjey

34. Greeland S. Medidas de efeito e associação. In: Rothman KJ, Greenland S, Lash TL. Epidemiologia moderna. Porto Alegre: Artmed; 2011. p. 67-88.

35. Tweya H, Kanyerere H, Ben-Smith A, Kwanjana J, Jahn A, Feldacker C, Gareta D, Mbetewa L, Kagoli M, Tikhalenawo Kalulu M, Weigel R, Phiri S, Edginton M. Re-treatment tuberculosis cases categorised as “other”: are they properly managed? PLoS One. 2011;6(12):e28034. doi: 10.1371/journal.pone.0028034

36. Mak A, Thomas A, Del Granado M, Zaleskis R, Mouzafarova N, Menzies D. Influence of multidrug resistance on tuberculosis treatment outcomes with standardized regimens. American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine. 2008;178(3):306-312.

37. Queiroz EM, De La Torre Ugarte-Guanilo MC, Ferreira KR, Bertolozzi MR. Tuberculose: limites e potencialidades do tratamento supervisionado. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2012;20(2):369-377.

38. Monroe AA, Gonzales RIC, Sassaki CM, Netto AR, Villa TCS. Gerenciamento de caso ao doente/família com tuberculose: uma estratégia de sistematização do cuidado no domicílio. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2005;31(1):91-92.

39. Maciel ELM, Vieira LWH, Molina LPD, Alves R, Prado TN, Dietze R. Comunicantes domiciliares jovens de pacientes com TB pulmonar na região da grande Vitória (ES): um estudo de coorte. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2009;35(4):359-366.

40. Gazetta CE, Ruffino-Netto A, Pinto Neto JM, Santos MLSG, Cury MRCO, Vendramini SHF, et al. Controle de comunicantes de tuberculose no programa de controle da tuberculose em um município de médio porte da região sudeste do Brasil, em 2002. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2006;32(6):559-565.

41. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual e recomendações para o controle da tuberculose no Brasil [Internet]. Brasília; 2011 [citado 1 feb 2016]. Disponible en: https://tinyurl.com/y9js79ye

42. Pereira AGL. Distribuição espacial e contexto socioeconômico da tuberculose, Rio de Janeiro, Brasil. Revista de Saúde Pública. 2015;49:48.

43. Cantalice Filho JP, Boia MN, Sant`Anna CC. Análise do tratamento da tuberculose pulmonar em idosos de um hospital universitário do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2007;33(6):691-698.

44. Mascarenhas MDM, Araújo LM, Gomes KRO. Epidemiological profile of tuberculosis among notified cases in the Municipality of Piripiri, Piauí State, Brazil. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2005;14(1):7-14.

45. Siqueira ASP. Determinantes socioeconômicos da produção da tuberculose: um estudo no município de Itaboraí, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no período de 2000 a 2011. [Teses de Doutorado]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2014.

46. Muniyandi M, Rao VG, Bhat J, Yadav R, Sharma RK, Bhondeley MK. Health literacy on tuberculosis amongst vulnerable segment of population: special reference to Saharia tribe in central India. The Indian Journal of Medical Research. 2015;141(5):640-647.