Muertes ocultas: estimaciones corregidas de homicidios en Bahía, Brasil, 1996-2015

Tiago Oliveira de Souza Enfermero. Doctor en Salud Pública. Profesor, Enfermería y Obstetricia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml , Liana Wernersbach Pinto Nutricionista, Doctora en Ingeniería Biomédica. Investigadora, Departamento de Estudos sobre Violencia e Salud Jorge Careli, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml , Edinilsa Ramos de Souza Psicóloga, Doctora en Salud Pública. Investigadora, Departamento de Estudos sobre Violencia e Salud Jorge Careli, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml
Recibido: 13 noviembre 2017, Aceptado: 21 septiembre 2018, Publicado: 14 marzo 2019 Open Access
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Resumen


El objetivo del estudio fue corregir y estimar las tasas quinquenales de homicidios en Bahía, Brasil, en el período 1996-2015. Se realizó un estudio ecológico de los homicidios a partir de datos oficiales del Sistema de Información sobre Mortalidad del Ministerio de Salud. Estas defunciones por agresiones corresponden a los códigos X85-Y09 de la Clasificación internacional de enfermedades 10ª revisión (CIE 10). Se realizó una redistribución proporcional de las defunciones clasificadas como eventos de intención indeterminada (Y10-Y34) y se aplicaron factores de corrección de la mortalidad. En el período analizado, se registraron 67.599 homicidios en el Sistema de Información sobre Mortalidad y, luego de la segunda corrección, se estimaron 88.429 homicidios. Al comparar los números oficiales a los ajustados, se observó una subnotificación del 30,8%. Las mayores tasas de homicidio corregidas se observaron en la región este, en Pojuca (129,8 homicidios por 100.000 habitantes), Lauro de Freitas (117,7) y Simões Filho (114,3); en la región sur, en Santa Luzia (121,4), Valença (87,6) e Itabuna (86,5); y en el extremo sur, en Santa Cruz Cabrália (128,2), Itabela (113,3) y Porto Seguro (106,8). Luego de las correcciones, se observó un incremento de los homicidios en todos los quinquenios en los municipios analizados, lo que resultó en una tasa de mortalidad aún más elevada.


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