La calle como espacio de producción de cuidados: el proyecto terapéutico singular y el manejo de la tuberculosis en personas en situación de calle durante la pandemia de covid-19 en la ciudad de Río de Janeiro

https://doi.org/10.18294/sc.2024.4774

Publicado 6 marzo 2024 Open Access


Aline Azevedo Vidal Magíster en Atención Primaria de Salud. Gerente en Servicios de Salud, Secretaría Municipal de Saúde, Prefeitura do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml , Karla Santa Cruz Coelho Doctora en Salud Colectiva. Profesora asociada. Instituto de Ciências Médicas, Centro Multidisciplinar. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Macaé, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml , Emerson Elias Merhy Doctor en Salud Colectiva. Profesor titular, Instituto de Ciências Médicas, Centro Multidisciplinar, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Macaé, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
238
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Personas sin Hogar, Grupo de Atención de la Salud, COVID-19, Tuberculosis, Brasil


Resumen


Desde la perspectiva teórica de la cartografía de la micropolítica del trabajo vivo en acto, el objetivo fue analizar el proceso de trabajo del equipo del “consultorio en la calle” con sede en una unidad de atención básica de la ciudad de Río de Janeiro, Brasil, en el manejo de casos de tuberculosis, en el contexto de la pandemia de covid-19. Se trata de una investigación exploratoria con enfoque cualitativo. Entre mayo y diciembre de 2021, se entrevistaron a siete profesionales del equipo consultorio en la calle, y se realizó observación participante con registros en diario de campo. De las entrevistas surgieron tres ejes temáticos relacionados con la población en situación de calle en el contexto de la pandemia covid-19: 1) Desafíos, potencialidades y fragilidades del cuidado de la tuberculosis; 2) Construcción de redes de cuidados intersectoriales para el seguimiento de las personas con tuberculosis; y 3) La calle como espacio de producción de cuidado: el proceso de trabajo del consultorio en la calle en el manejo de la tuberculosis. Se concluye que la atención a personas en situación de calle con tuberculosis en el contexto de la pandemia covid-19 requiere no solo de la gestión de protocolos clínicos, sino también de la construcción de un trabajo compartido con la red intra e intersectorial. Además de la tarea de estar en el territorio, el servicio ambulatorio del territorio también debe ser un servicio ambulatorio de la calle, especialmente en lo que respecta al tratamiento de la tuberculosis.


Referencias bibliográficas


1. World Health Organization. Global Tuberculosis Report 2022 [Internet]. Genebra: WHO; 2022 [citado 10 may 2023]. Disponible en: https://tinyurl.com/42hamuha.

2. World Health Organization. Global Tuberculosis Report 2021 [Internet]. Geneva: WHO; 2021 [citado 10 may 2023]. Disponible en: https://tinyurl.com/ycnpkbu4.

3. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Tuberculose 2023. Boletim Epidemiológico [Internet]. 2023 [citado 10 jun 2023]. Disponible en: https://tinyurl.com/4pedaay5.

4. Brasil, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Censo de População em Situação de Rua no Município do Rio De Janeiro – 2022 [Internet]. 2022 [citado 10 jun 2023]. Disponible en: https://tinyurl.com/mr3xdmdv.

5. Brasil, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Diretrizes norteadoras das equipes de consultório na rua do Município do Rio de Janeiro [Internet]. 2017 [citado 10 jun 2023]. Disponible en: https://tinyurl.com/mr2hddpz.

6. Hino P, Monroe AA, Takahashi RF, Souza KMJ, Figueiredo TMRM, Bertolozzi MR. Tuberculosis control from the perspective of health professionals working in street clinics. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2018;26:e3095. DOI: https://doi.org/10.1590/1518-8345.2691.3095

7. Brasil, Ministério da Saúde. Brasil livre da tuberculose: evolução dos cenários epidemiológicos e operacionais da doença. Boletim Epidemiológico [Internet]. 2019 [citado 10 jun 2023]. Disponible en: https://tinyurl.com/246jsnb4.

8. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Tuberculose 2021. Boletim Epidemiológico [Internet]. 2021 [citado 10 jun 2023]. Disponible en: https://tinyurl.com/239w4pf9.

9. Seixas CT, Merhy EE, Feuerwerker LCM, Santos TBE, Slomp Junior H, Cruz, KT. A crise como potência: os cuidados de proximidade e a epidemia pela Covid-19. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2021;25(Supl. 1):e200379. DOI: https://doi.org/10.1590/interface.200379

10. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Tuberculose 2020. Boletim Epidemiológico [Internet]. 2020 [citado 10 jun 2023]. Disponible en: https://tinyurl.com/ycyej9a3.

11. Merhy EE, Gomes MPC, Silva E, Santos MFL, Cruz KT, Franco TB. Redes Vivas: multiplicidades girando as existências, sinais da rua: Implicações para a produção do cuidado e a produção do conhecimento em saúde. Divulgação em Saúde para Debate. 2007;(52):153-164.

12. Vargas ER, Macerata I. Contribuições das equipes de Consultório na Rua para o cuidado e a gestão da atenção básica. Revista Panamericana Salud Publica. 2018;42:e170. 10.26633/RPSP.2018.170. DOI: https://doi.org/10.26633/RPSP.2018.170

13. Brasil, Ministério da Saúde. Manual sobre o cuidado à saúde junto à população em situação de rua. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

14. Slomp Júnior H, Franco TB, Merhy EE. Projeto Terapêutico Singular como dispositivo para o cuidado compartilhado. Porto Alegre: Editora Rede Unida; 2022. DOI: https://doi.org/10.18310/9788554329778

15. Merhy EE. El cuidado es un acontecimiento y no un acto. En: Franco T, Merhy EE. Trabajo, producción de cuidado y subjetividad en salud. Remedios de Escalada: De la UNLa – Universidad Nacional de Lanús; 2023.

16. Feuerwerker LCM. Micropolítica e saúde: produção do cuidado, gestão e formação. Porto Alegre: Rede UNIDA; 2014. DOI: https://doi.org/10.18310/9788566659191

17. Coelho KSC, Merhy EE, Lourenço LC, Vidal AA, Guazzi M, Zuim RCB, Lima CS. Care technologies for facing the interruption of tuberculosis treatment. Epidemiology International Journal. 2022;6(1):000226. DOI: https://doi.org/10.23880/EIJ-16000226

18. Vidal AA. O manejo da tuberculose na pandemia de COVID-19: Uma análise sobre o processo de trabalho da equipe de Consultório na Rua no Município do Rio de Janeiro. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2022.

19. Slomp Junior H.; Merhy EE, Rocha MM, Baduy RS, Seixas CT, Bortoletto MSS, Cruz KT. Contribuições para uma política de escritura em saúde: o diário cartográfico como ferramenta de pesquisa. Athenea Digital: Revista de Pensamiento e Investigación Social. 2020;20(3):2617. DOI: https://doi.org/10.5565/rev/athenea.2617

20. Barros LMR, Barros MEB. O problema da análise em pesquisa cartográfica. Fractal: Revista de Psicologia. 2013;25(2):373-390. DOI: https://doi.org/10.1590/S1984-02922013000200010

21. Ferreira SRS, Mai S, Périco LAD, Micheletti VCD. O processo de trabalho da enfermeira, na atenção primária, frente à pandemia da Covid-19. En: Teodósio SSCS, Leandro SS, (orgs.) Enfermagem na atenção básica no contexto da COVID-19. Brasília, DF: ABEN, DEAB; 2020. DOI: https://doi.org/10.51234/aben.20.e03.c03

22. Honorato BEF, Oliveira ACS. População em situação de rua e COVID-19. Revista de Administração Pública, 2020;54(4):1064-1078. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-761220200268

23. Martinez M. O consultório na rua e as novas formas de intervenção em cenários de uso de crack: O caso de São Bernardo do Campo. In: Martinez M. Novas faces da vida nas ruas. São Carlos: EDUFSCAR; 2016.

24. Reinaldo AMS, Pillon SC, Wagstaff C, Silveira BV, Gomes NMR, Pereira MO. População em situação de rua: maior vulnerabilidade e invisibilidade durante a pandemia de covid-19. In: Esperidião E, Saidel MGB, (orgs.) Enfermagem em saúde mental e COVID-19. Brasília: ABEN; 2020. DOI: https://doi.org/10.51234/aben.20.e04.c06

25. Machado MPM. As práticas dos consultórios na rua: perspectivas para o monitoramento e avaliação do campo. [Teses de Doutorado]. Rio de Janeiro: Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2021.

26. Magalhães J. Clínica do consultório na rua. Revista de Psicologia da Unesp. 2018;17(1)14-33.

27. Silva KL, Rodrigues AT. Ações intersetoriais para promoção da saúde na estratégia saúde da família: experiências, desafios e possibilidades. Revista Brasileira de Enfermagem. 2010;63(5):762-769. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672010000500011

28. Engstrom EM, Lacerda A, Belmonte P, Teixeira MB. A dimensão do cuidado pelas equipes de Consultório na Rua: desafios da clínica em defesa da vida. Saúde Debate. 2019;43(7):50-61. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042019s704

29. Lopes LE, (org.). Caderno de atividades: curso atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua com ênfase nas equipes de Consultórios na Rua. Rio de Janeiro: EAD, ESP; 2014.

30. Macedo FS, Machado PS. Economia moral e modelos de atenção no cuidado com gestantes que usam crack. Saúde em Debate. 2016;40(109):34-46. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-1104201610903

31. Teixeira M, Fonseca Z. Saberes e práticas na atenção primária à saúde: cuidado à população em situação de rua e usuários de álcool, crack e outras drogas. São Paulo: Hucitec; 2015.

32. Granja MCLM, Lima FLT. Barreiras à prevenção do câncer e tratamento oncológico para a população em situação de rua. Revista Brasileira de Cancerologia. 2020;66(2):e-09816. DOI: https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2020v66n2.816

33. Equipe Pop Rua, Grupo de Pesquisa “Enativos: conhecimento e cuidado”. Diretrizes, metodologias e dispositivos do cuidado Pop Rua [Internet]. 2014 [citado 12 jun 2023]. Disponible en: https://tinyurl.com/bdzwnxsa.

34. Machado MPM. Competências para o trabalho nos Consultórios na Rua. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2017.

35. Hino P, Yamamoto TT, Bastos SH, Beraldo AA, Figueiredo TMRM, Bertolozzi MR. Tuberculosis in the street population: a systematic review. Revista da Escola da Enfermagem da USP. 2021;55:e03688. DOI: https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019039603688

36. Silva TO, Viannal PJS, Almeida MVG, Santos SD, Nery JS. População em situação de rua no Brasil: estudo descritivo sobre o perfil sociodemográfico e da morbidade por tuberculose, 2014-2019. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2021;30(1):e2020566. DOI: https://doi.org/10.1590/s1679-49742021000100029

37. Ranzani OT, Rodrigues LC, Bombarda S, Minto CM, Waldman EA, Carvalho CRR. Long-term survival and cause-specific mortality of patients newly diagnosed with tuberculosis in São Paulo state, Brazil, 2010-15: a population-based, longitudinal study. The Lancet Infectious Diseases. 2020;20(1):123-132. DOI: https://doi.org/10.1016/S1473-3099(19)30518-3

38. Nordentoft M, Wandall-Holm N. 10 year follow up study of mortality among users of hostels for homeless people in Copenhagen. BMJ. 2003;327(7406):81. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.327.7406.81

39. Bernard C, Sougakoff W, Fournier A, Larnaudie S, Antoun F, Robert J, Brossier F, Truffot-Pernot C, Jarlier V, Veziris N. Impact of a 14-year screening programme on tuberculosis transmission among the homeless in Paris. International Journal of Tuberculosis and Lung Disease. 2012;16(5):649-655. DOI: https://doi.org/10.5588/ijtld.11.0241

40. Alecrim TFA, Mitano F, Reis AA, Roos CM, Palha PF, Protti-Zanatta ST. Experience of health professionals in care of the homeless population with tuberculosis. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2016;50(5):809-816. DOI: https://doi.org/10.1590/s0080-623420160000600014