Meanings of religious work in contexts marked by violence: a study in a complex of shantytowns in Rio de Janeiro

https://doi.org/10.18294/sc.2018.1492

Published 24 July 2018 Open Access


Fernanda Mendes Lages Ribeiro Doctora en Salud Pública. Investigadora colaboradora, Departamento de Estudios de Violencia e Salud Jorge Careli, Escola Nacional de Salud Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml , Maria Cecília de Souza Minayo Doctora en Salud Pública. Investigadora titular, Departamento de Estudios de Violencia e Salud Jorge Careli, Escola Nacional de Salud Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. image/svg+xml




Abstract views
736
Metrics Loading ...



Keywords:

Religion, Violence, Faith-Based Organizations, Vulnerable Populations, Social Control, Brazil


Abstract


The purpose of this study is to understand the meanings of religious work in the prevention of violence and in the recovery of people involved in illicit acts in a complex of shantytowns in Rio de Janeiro, Brazil. The activities of religious entities in the territory, the view of religious leaders regarding their role and that of their church, and the representations of the territory and of the people who commit violent acts were analyzed. Using a qualitative approach, participant observation and interviews of religious leaders and “converts” were conducted between 2010 and 2012. The resulting narratives were treated using enunciation analysis. The leaders emphasize the importance of their churches’ actions in violent and precarious areas, while the “converts” highlight the role of evangelization in their religious conversion. However, the relationships between religion and violence are complex, involving various types of trajectories and behaviors; in this way, the strength of religious support in the conversion process is both highlighted and questioned. The text concludes that churches’ actions tend to be palliative and focused on the individual and therefore do little to transform reality, with the church potentially taking on roles of social control and pacification.

References


1. Ribeiro FML, Minayo MCS. The role of religion in the promotion of health, in the prevention of violence and in the rehabilitation of individuals involved in criminal activity: literature review. Ciencia & Saude Coletiva. 2015;19(6):1773-1789.

2. Ribeiro FML, Minayo MCS. Religious therapeutic communities in recovering drug users: the case of Manguinhos, state of Rio de Janeiro, Brazil. Interface-Comunicação, Saúde, Educação. 2015;19(54):515-526.

3. Rabelo MC. Religião, ritual e cura. En: Alves PC, Minayo MCS, organizadores. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1994. p. 47-56.

4. Minayo MCS. Representações da cura no catolicismo popular. En: Alves PC, Minayo MCS, organizadores. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1994. p. 57-72.

5. Alves PC, Minayo MCS, organizadores. Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1994.

6. Mariz CL. Perspectivas sociológicas sobre o Pentecostalismo e o Neopentecostalismo. Revista de Cultura Teológica. 1995;(13):37-52.

7. Mariz CL. Embriagados no Espírito Santo: Reflexões sobre a experiência pentecostal e o alcoolismo. Antropolítica. 2003;(15):61-80.

8. Valla VV. O que a saúde tem a ver com a religião? En: Valla VV, organizador. Religião e cultura popular. Rio de Janeiro: DP&A; 2001. p. 113-139.

9. Minayo MCS, Coimbra Júnior CEA, organizadores. Críticas e atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005.

10. Faria JB, Seidl EMF. Religiosidade e enfrentamento em contextos de saúde e doença: revisão da literatura. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2005;18(3):381-389.

11. Panzini RG, Rocha NS, Bandeira DR, Fleck MPA. Qualidade de vida e espiritualidade. Revista de Psiquiatria Clínica. 2007;34(S1):105-115.

12. Lessa CF. A prática religiosa e a questão social: considerações sobre condições de vida e saúde na visão dos pastores e fiéis pertencentes à denominação metodista. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca; 2008.

13. Rocha MLA. O processo de recuperação do uso indevido de drogas em igrejas pentecostais Assembléia de Deus. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca; 2010.

14. Novaes RR. Pentecostalismo, política, mídia e favela. En: Valla VV, organizador. Religião e cultura popular. Rio de Janeiro: DP&A; 2001. p. 41-74.

15. Guimarães MBL, Valla VV, Lacerda A. As redes de apoio social constituídas por pastores e agentes comunitários de saúde evangélicos no âmbito do cuidado e atenção à saúde da população. Religião e Saúde [Internet]. 2009 [citado 8 ago 2015]. Disponible en: https://goo.gl/AXjJa7

16. Fernandes SRA. Marcos definidores da condição juvenil para católicos e pentecostais. Religião & Sociedade. 2011;31(1):96-125.

17. Ribeiro C, Lopes N, organizadores. Vinte anos depois: a vida e a missão da igreja em foco. São Bernardo do Campo: Editeo; 2002.

18. Ribeiro C, Cunha M. O rosto ecumênico de Deus: reflexões sobre ecumenismo e paz. 18a ed. São Paulo: Fonte Editorial; 2013.

19. Dalgalarrondo P. Relações entre duas dimensões fundamentais da vida: saúde mental e religião. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2006;28(3):177-178.

20. Stroppa A, Moreira-Almeida A. Religiosidade e Saúde. En: Salgado MI, Freire G, organizadores. Saúde e espiritualidade: uma nova visão da medicina. Belo Horizonte: Inede; 2008. p. 427-443.

21. Vargas LO. Religiosidade: mecanismo de sobrevivência na penitenciária feminina do Distrito Federal. Comunicações do ISER. 2005;24(61):30-39.

22. Segato RL. Religião, vida carcerária e direitos humanos. Comunicações do ISER. 2005;(61):40-46.

23. Scheliga EL. Trajetórias religiosas e experiências prisionais: a conversão em uma instituição penal. Comunicações do ISER. 2005;24(61):75-85.

24. Scheliga EL. Sob a proteção da Bíblia?: a conversão ao pentecostalismo em unidades penais paranaenses. Debates do NER. 2005;6(8):57-71.

25. Rodrigues GE. Transgressão, controle social e religião: um estudo antropológico sobre práticas religiosas na penitenciária feminina do estado do Rio Grande do Sul. Debates do NER. 2005;6(8):9-20.

26. Quiroga AM. Religiões e prisões no Rio de Janeiro: presença e significados. Comunicações do ISER. 2005;24(61):13-21.

27. Dias CCN. Evangélicos no cárcere: representações de um papel desacreditado. Debates do NER. 2005;6(8):39-55.

28. Lobo ES. Católicos e evangélicos em prisões do Rio de Janeiro. Comunicações do ISER. 2005;24(61):22-29.

29. Teixeira CP. A construção social do “ex-bandido”: um estudo sobre sujeição criminal e pentecostalismo. [Dissertação de Mestrado]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2009.

30. Cunha CV. Evangélicos em ação nas favelas cariocas: um estudo sócio-antropológico sobre redes de proteção, tráfico de drogas e religião no Complexo de Acari. [Dissertação de doutorado]. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2009.

31. Minayo MCS. Saúde-doença: uma concepção popular da etiologia. Cadernos de Saúde Pública. 1988;4(4):363-381.

32. Cunha CV. Religião e criminalidade: traficantes e evangélicos entre os anos 1980 e 2000 nas favelas cariocas. Religião e Sociedade. 2014;34(1):61-93.

33. Natividade M, Oliveira L. Sexualidades ameaçadoras: religião e homofobia(s) em discursos evangélicos conservadores. Sexualidad, Salud y Sociedad-Revista Latinoamericana. 2009;(2):121-161.

34. Campos LS. Evangélicos, pentecostais e carismáticos na mídia radiofônica e televisiva. Revista USP. 2004;(61):146-163.

35. Silva RC. Conflitos religiosos e espaço urbano contemporâneo: cruzamento dos fenômenos de dispersão espacial dos sistemas de significações religiosas de neopentecostais e religiões afro-brasileiras no Rio de Janeiro. [Dissertação de Mestrado]. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Naturais e Exatas; 2013.

36. Bohn SR. Evangélicos no Brasil: perfil socioeconômico, afinidades ideológicas e determinantes do comportamento eleitora. Opinião Pública. 2004;10(2):288-338.

37. Bodstein RCA, Zancan L. Avaliação das ações de promoção da saúde em contextos de pobreza e vulnerabilidade social. En: Zancan L, Bodstein RCA, Marcondes WB, organizadores. Promoção da saúde como caminho para o desenvolvimento local: a experiência em Manguinhos-RJ. Rio de Janeiro: ABRASCO; 2002. p. 39-59.

38. Perlman JE. O mito da marginalidade. Rio de Janeiro: Paz Terra; 1977.

39. Silva LAM. Introdução. En: Silva LAM, organizador. Vida sob cerco-violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 2008. p. 13-26.

40. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz. Participação Cidadã na Gestão da Saúde de Manguinhos [Internet]. Fiocruz: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2011 [citado 14 ago 2012]. Disponible en: https://tinyurl.com/y8new4as

41. Bodstein RCA, Magalhães R, Marcondes WB, organizadores; Coelho AVAG, colaboradora. Equipamentos e iniciativas sociais em Manguinhos. Rio de Janeiro: Ediouro; 2011.

42. Cardoso ALC, Pivetta F, Porto MFS, Cunha MB, coordinadores. Relatório; PAC Manguinhos: problemas não resolvidos e recomendações [Internet]. Rio de Janeiro: Laboratório Territorial de Manguinhos, Arquitetando Intersubjetividades, LSECAU, FIOCRUZ, ENSP; 2016 [citado 24 jun 2017]. Disponible en: https://tinyurl.com/y8xk4mmb

43. Minayo MCS. Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11a ed. São Paulo: Hucitec; 2008.

44. Silva JS, Fernandes FL, Braga RW. Grupos criminosos armados com domínio de território: reflexões sobre a territorialidade do crime na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. En: Justiça Global, organizadora. Segurança, Tráfico e Milícia no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böil; 2008. p. 16-24.

45. Das V, Poole D. State and its margins. En: Das V, Poole D, editors. Anthropology in the Margins of the State. Oxford: James Currey; 2004. p. 3-33.

46. Minayo MCS, Constantino P. Visão ecossistêmica do homicídio. Ciência & Saúde Coletiva. 2012;17(12):3269-3278.

47. Geertz C. A religião como sistema cultural. En: Geertz C. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC; 2008.

48. Bourdieu P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva; 2007.

49. Teixeira CP. O testemunho e a producão de valor moral: observações etnográficas sobre um centro de recuperação evangélico. Religião & Sociedade. 2016;36(2):107-134.

50. Mafra C. Relatos compartilhados: experiências de conversão ao pentecostalismo entre brasileiros e portugueses. Mana. 2000;6(1):57-86.

51. Foucault M. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 1986.