Paideia Education in primary care: an analysis of institutional democracy and power relations in health sector work practices

https://doi.org/10.18294/sc.2021.3298

Published 27 May 2021 Open Access


Mônica Martins de Oliveira Viana Doctor in Collective Health. Researcher, Instituto de Saúde, Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo; Brazil. image/svg+xml , Lilian Soares Vidal Terra Master in Collective Health, Policies and Health Management; Departamento de Saúde Coletiva, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brazil. image/svg+xml




Abstract views
839
Metrics Loading ...



Keywords:

Primary Health Care, Health Human Resource Training, Unified Health System, Professional-Patient Relations, Brazil


Abstract


This article looks at two pedagogical initiatives based on “Paideia Education” in order to analyze their contributions to the production of democratic relations and the co-production of care in primary health care. The first of these initiatives was a seminar on matrix support (2015-2016) that trained 94 specialists, and the second was a seminar on family care (2018-2020) that trained 149 professionals. The 243 participating health professionals came from five different municipalities in Brazil. The results obtained through questionnaires and field diaries kept during the seminars indicate that “Paideia Education” has the ability to motivate professionals to incorporate notions such as the expanded clinic and matrix support into primary health care, and fosters the sharing of care and the co-construction of autonomy with users. However, authoritarian management practices are still frequently directed towards professionals, practiced among professionals themselves, and directed towards patients, and therefore it is necessary to invest in a greater democratization of services beyond training.


References


1. Giovanella L, Mendonça MHM, Buss PM, Fleury S, Gadelha CAG, Galvão LAC, Santos RF. De Alma Ata a Astana. Atenção Primária à Saúde e sistemas universais de saúde: um compromisso indissociável e direito humano fundamental. Cadernos de Saúde Pública. 2019;35(3):e00012219.

2. Giovanella L, Mendonça MHM. Atenção Primária à Saúde. En: Giovanella L, Escorel S, Lobato LVC, Noronha JC, Carvalho AI, (orgs.). Políticas e sistemas e saúde no Brasil. 2a ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, Cebes; 2012. p. 493-547.

3. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. (Série E. Legislação em Saúde).

4. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS: Clínica ampliada e compartilhada. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

5. Campos GWS. Saúde Paideia. 2a ed. São Paulo: Hucitec, 2013.

6. Oliveira MM, Campos GWS. Apoios matricial e institucional: analisando suas construções. Ciência & Saúde Coletiva. 2015;20(1):229-238.

7. Campos GWS, Figueiredo MD, Júnior NP, Castro CP. A aplicação da metodologia Paideia no apoio institucional, no apoio matricial e na clínica ampliada. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2014;18(Supl. 1):983-995.

8. Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Unesco, Ministério da Saúde; 2002.

9. Campos GWS. Um método de análise e co-gestão de coletivos: A constituição do sujeito, a produção de valor de uso e a democracia em instituições: O Método da Roda. São Paulo: HUCITEC; 2000.

10. Campos GWS, Domitti AC. Apoio Matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública. 2007;23(2):399-407.

11. Oliveira GN. Apoio matricial como tecnologia de gestão e articulação em rede. En: Campos GWS, Guerrero AVP, (orgs). Manual de práticas de atenção básica: saúde ampliada e compartilhada. 2a ed. São Paulo: Hucitec; 2010. p. 273-282.

12. Oliveira MM. Apoio matricial na atenção básica de campinas: formação e prática. [Disertación de Maestría]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2014.

13. Adorno T. Educação e emancipação: a auto-reflexão da crítica da formação convertida em semiformação. En: Adorno T. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 117-149.

14. Almeida Filho N. Reconhecer Flexner: inquérito sobre produção de mitos na educação médica no Brasil contemporâneo. Cadernos de Saúde Pública. 2010;26(12):2234-2249.

15. Figueiredo MD. A construção de práticas ampliadas e compartilhadas em saúde: Apoio Paideia e formação. [Tesis de Doctorado]. Campinas: DMPS/FCM/Unicamp; 2012.

16. Mendes-Gonçalves RB. Práticas de saúde e tecnologia: contribuição para a reflexão teórica. En: Ayres RCM, Santos L. Saúde, sociedade e história. São Paulo: Hucitec; 2017. p. 192-250.

17. Donzelot J. A polícia das famílias. Rio de Janeiro: Edições Graal; 1980.

18. Foucault M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2015.

19. Campos GWS, Cunha GT, Figueiredo MD. Práxis e formação Paideia: apoio e cogestão em saúde. São Paulo: Hucitec; 2013.

20. Oliveira Viana MM, Campos GWS. Formação Paideia para profissionais do Apoio matricial: uma estratégia pedagógica centrada na reflexão sobre a prática. Cadernos de Saúde Pública. 2018;34(8):e00123617.

21. Campos GWS. O anti-Taylor: sobre a invenção de um método para co-governar instituições de saúde produzindo liberdade e compromisso. Cadernos de Saúde Pública. 1998;14(4):863-870.

22. Castro CP, Campos GWS. Apoio institucional Paideia como estratégia para educação permanente em saúde. Trabalho, Educação e Saúde. 2014;12(1):29-50.

23. Cunha GT. Grupos Balint-Paideia: uma contribuição para a co-gestão e a clínica ampliada na Atenção Básica [Tesis de Doctorado]. Campinas: DMPS/FCM/Unicamp; 2009.

24. Oliveira MM, Pompei DS, Santos JA. Contexto político e apoio: possibilidades de coprodução, experiências Campinas, Curitiba e Uberlândia. En: Campos GWS, Figueiredo MD, Oliveira MM. O apoio Paideia e suas rodas. São Paulo: Hucitec; 2017. p. 301-338.

25. Bedrikow R, Cesar CCF, Duarte CC. Mergulhando e emergindo no Apoio Paideia: reflexões a partir da experiência de formação com um grupo de apoiadores do Ministério da Saúde. En: Campos GWS, Figueiredo MD, Oliveira MM. O apoio Paideia e suas rodas. São Paulo: Hucitec; 2017. p. 241-253.

26. Minayo MCS. O desafio do conhecimento - Pesquisa Qualitativa em Saúde. 11a ed. São Paulo: Hucitec; 2010.

27. Minayo, MCS, Assis, SG, Souza, ER. Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de Programas Sociais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2005.

28. Rodrigues HBC. Aprensentação. En: René Lourau na Uerj: Análise Institucional e Práticas de Pesquisa. Rio de Janeiro: UERJ; 1993.

29. Onocko Campos R. Pesquisa qualitativa em políticas, planejamento e gestão em saúde coletiva. En: Barros NF, Cecatti JG, Turato ER, (org). Pesquisa qualitativa em saúde – múltiplos olhares. Campinas: UNICAMP; 2005. p. 261-271.

30. Brasil, Ministério da Saúde. Portaria GM/MS No. 154: Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - núcleos de apoyo a la salud familiar [Internet]. 2008 [citado 10 oct 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/wazepehc.

31. Bonfim IG, Bastos ENE, Góis CWL, Tófoli LF. Apoio Matricial em saúde mental na atenção primária à saúde: uma análise da produção científica e documental. Interface: Comunicação, Saúde, Educação. 2013;17(45):287-300.

32. Freire P. Pedagogia do oprimido. 70a ed. São Paulo: Paz e Terra; 2019.

33. Onocko Campos RT, Campos GWS. Co-construção de autonomia: o sujeito em questão. En: Campos GWS, Minayo MCS, Akerman M, Drumond Júnior M, Carvalho YM, (orgs.). Tratado de saúde coletiva. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 2012, p. 669-688.

34. Dobies DV, L’Abbate S. A resistência como analisador da saúde mental em Campinas (SP): contribuições da Análise Institucional. Saúde Debate, 2016;40(110):120-133.