Full-text of the article is available for this language: Español.
In this essay, we propose that Mendes Gonçalves’ theory of the labor process in health can contribute to a critical theory of digital health capable of deconstructing technological alienation within digital transformation processes in the health sector. First, we identify modes of care and models of technological organization of healthcare delivery. Second, we analyze the collective-informational mode of care oriented toward sociotechnical health networks, highlighting collaborative practices rooted in territories and local realities. Third, we propose a theoretical platform for understanding digital transformation in health, based on the articulation of the following concepts: sociotechnical appropriation, metapresence, critical technological competence, quality-equity, and eco-ethno-social sensitivity. Finally, we outline the epistemological and theoretical foundations necessary for a “digital epistemodiversity,” understood as an ecology of knowledges in which technical objects, sociotechnical systems, human agents, and transhuman beings may coexist, interact, and produce systemic changes in the health field, with the protagonism of healthcare workers and broad popular participation.
Keywords: Digital Health, Critical Technological Competence, Health Equity, Comprehensive Digital Care
Categories: Epistemology, Healthcare models
Full-text of the article is available for this language: Español.
1. Ayres JR, Santos L, (orgs.). Saúde, sociedade & história: Ricardo Bruno Mendes-Gonçalves. São Paulo: Hucitec; 2017.
2. Deleuze G. Post-Scriptum sobre as sociedades de controle. In: Deleuze G. Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: Editora 34; 1992. p. 219-226.
3. Czeresnia D. Reflexão a propósito do texto de Ricardo Bruno Mendes Gonçalves: trinta anos depois. In: Ayres JRCM, Santos L, (org.). Saúde, Sociedade e História. São Paulo: Hucitec; 2017, p. 183-190.
4. Gadamer HG. O mistério da saúde: o cuidado da saúde e a arte da medicina. Lisboa: Edições 70; 1997.
5. Gadamer HG. Verdade e método: Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 6a ed. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista; 1997.
6. Ricoeur P. O si-mesmo como outro. São Paulo: Martins Fontes; 2014.
7. Samaja J. Epistemología de la salud. Buenos Aires: Lugar Editorial; 2003.
8. Honneth A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34; 2003.
9. Honneth A. Reificação: um estudo de teoria do reconhecimento. São Paulo: Editora UNESP; 2018.
10. Haraway D. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu. 1995;(5):07-41.
11. Gonzales L. Por um feminismo afro-latino-americano: Ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar; 2020.
12. Segato R. Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por demanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo; 2021.
13. Hooks B. Ensinando comunidade: uma pedagogia da esperança. São Paulo: Elefante; 2021.
14. Hooks B. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante; 2021.
15. Anozie SU. The hermeneutics of person, belongingness and diverse philosophies. Orlando: Generis; 2022.
Crossref
| Google Scholar
16. Mendes-Gonçalves RB. Prefácio. In: Ayres JRCM. Epidemiologia e emancipação. 3a ed. São Paulo: Hucitec; 2011.
17. Floridi L. The philosophy of information. Oxford: Oxford University Press; 2011.
Crossref
| Google Scholar
18. Santaella L. Do pós-humano e não humano ao fibiogital e neo humano. In: Almeida-Filho N, et al. (org.) Teoria crítica da saúde digital. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2025. (En prensa).
19. Habermas J. Teoria da ação comunicativa. São Paulo: Editora UNESP; 2022.
20. Almeida Filho N, Castiel L, Ayres J. Riesgo: concepto básico de la epidemiología. Salud Colectiva. 2009;5(3):323-344.
Crossref
| Google Scholar
21. Almeida-Filho N. Qualidade-equidade em saúde: novos desafios em um estado de mal-estar social. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2020;24:e200171.
Crossref
| Google Scholar
22. Ayres JRCM. Acerca del riesgo: para comprender la epidemiología. Remedios de Escalada: De la UNLa - Universidad Nacional de Lanús; 2024.
Crossref
| Google Scholar
23. Almeida-Filho N. Epidemiología en la pospandemia: De una ciencia tímida a una ciencia emergente. Remedios de Escalada: De la UNLa – Universidad Nacional de Lanús; 2023.
Crossref
| Google Scholar
24. Ayres JRCM. Cuidado: trabalho e interação nas práticas de saúde. Rio de Janeiro: CEPESC; IMS/UERJ; ABRASCO; 2011.
25. Campos GWS. Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec; 2002.
26. Foucault M. O nascimento da Clínica. 2a ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 1980.
27. Schraiber LB. El médico y la medicina: autonomía y vínculos de confianza en la práctica profesional del siglo XX. Remedios de Escalada: De la UNLa - Universidad Nacional de Lanús; 2019.
28. Freidson E. Profissão médica: um estudo de sociologia do conhecimento. São Paulo: UNESP; 2007.
29. Rose N. The politics of life itself: Biomedicine, power, and subjectivity in the twenty-first century. Princeton: Princeton University Press; 2007.
Crossref
| Google Scholar
30. Ayres JRCM. Organização das ações de atenção à saúde: modelos e práticas. Saúde e Sociedade.2009:18:11-23.
Crossref
| Google Scholar
31. Faria L, Oliveira-Lima JA, Almeida-Filho N. Medicina baseada em evidências: breve aporte histórico sobre marcos conceituais e objetivos práticos do cuidado. História, Ciências, Saúde-Manguinhos. 2021;28(1):59-78.
Crossref
| PubMed
| Google Scholar
32. Sackett DL, Rosenberg WMC, Gray JAM, Haynes RB, Richardson WS. Evidence based medicine: what it is and what it isn’t. BMJ. 1996;312(7023):71–72.
Crossref
| PubMed
| Google Scholar
33. Vianna Sobrinho L. O ocaso da clínica – A Medicina de Dados. São Paulo: Zagodoni; 2021.
34. Porter ME, Teisberg EO. Redefining health care: Creating value-based competition on results. Boston: Harvard Business School Press; 2006.
35. Iriart JAB. Medicina de precisão: promessa de cuidado personalizado ou intensificação da medicalização da vida? Interface – Comunicação, Saúde, Educação. 2019;23:e180464.
36. Topol E. The creative destruction of medicine: How the digital revolution will create better health care. New York: Basic Books; 2012.
37. Mamo L, Shim JK, Fosket JR, Fishman JR, Clarke AE. Biomedicalization: technoscientific transformations of health, illness, and U.S. biomedicine. American Sociological Review. 2003;68(2):161-194.
Crossref
| Google Scholar
38. Canada’s Drug Agency. Real World Evidence – RWE: A Primer [Internet]. Ottawa: Canada’s Drug Agency/L’Agence des médicaments du Canada; 2025 [citado 10 mar 2025]. Disponible en: https://tinyurl.com/4u3r8wfn.
39. DIPEx - Database of Individual Patients’ Experiences [Internet]. 2025 [citado 10 mar 2025]. Disponible en: https://tinyurl.com/yfbwb3nk
40. González-Gómez MN. Da colonialidade na era digital: apontamentos para uma crítica do conhecimento técnico-informacional. Cadernos de Saúde Pública. 2012;28(2):238-244.
41. Spinelli H, Trotta A, Martinovich V, Alazraqui M. Estudios de ecología de la atención médica: análisis comparado en dimensión histórica, 1928-2018. Salud Colectiva 2023;19:e4549.
Crossref
| PubMed
| Google Scholar
42. White KL. The ecology of medical care: origins and implications for population-based healthcare research. Health Services Research. 1997;32(1):11-21.
Crossref
| PubMed
| Google Scholar
43. Breilh J. Epidemiologia crítica: ciência emancipadora e interculturalidade. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003.
44. Ayres JRCM. Saúde e emancipação no século XXI: reificação e vulnerabilidade no contexto das cibertecnologias. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2015;18:983-987.
Crossref
| PubMed
| Google Scholar
45. Almeida-Filho N. Metapresencialidad: concepto fundante de una teoría crítica de la salud digital. Salud Colectiva. 2023;19:e4655.
Crossref
| PubMed
| Google Scholar
46. Caroso C, (org.). Cultura, tecnologias em saúde e medicina: perspectiva antropológica. Salvador: EDUFBA; 2008.
47. Foucault M. Nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes; 2008.
48. Stiegler B. La técnica y el tiempo - El pecado de Epimeteo. (Tomo I). Hondarribia: Hiru; 1994.
49. Santos M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec; 1996.
50. Fuchs C. Cognitive capitalism or informational capitalism? The role of class in the information economy. In: Peters M, Bulut E. Cognitive capitalism, education and digital labor. New York: Peter Lang; 2011. p. 75-119.
51. Simondon G. Du mode d’existence des objets techniques. Paris: Aubier; 2012.
52. Moraes I, Fornazin M. Nem tecnoforia nem tecnofobia: abordagem crítica da incorporação das tecnologias digitais na saúde. In: Paim J, Almeida Filho N. Saúde coletiva: teoria e prática. 2a ed. Rio de Janeiro: Medbook; 2023. p. 666-688.
53. Breilh J. Epidemiología del siglo XXI y ciberespacio: repensar la teoría del poder y la determinación social de la salud. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2015;18(4):972-982.
Crossref
| PubMed
| Google Scholar
54. Almeida-Filho N. Competência tecnológica crítica em saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação. 2018;22(66):667-671.
Crossref
| Google Scholar
55. Sodré M. As estratégias sensíveis: afeto, mídia e política. Rio de Janeiro: Mauad-X; 2016.