Collective health in Brazil: analyzing the institutionalization process

https://doi.org/10.18294/sc.2016.894

Published 4 October 2016 Open Access


Phd in Science. Associate Professor, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), São Paulo, Brasil. image/svg+xml




Abstract views
1482
Metrics Loading ...



Keywords:

Collective Health, Institutionalization, Brazil


Abstract


This work first analyzes the construction of a typology of the studies on collective health and its institutionalization process in Brazil, in which three stages are proposed: the preventive project, social medicine and collective health. Secondly, the work examines the phases of institutionalization, disciplinarization and professionalization of collective health in Brazil. Within the institutionalization phase, the study analyzes connectivity and communication, regularization of discourses and practices, the construction of a separate identity and political actions, and the incorporation and legitimation of these elements. It is concluded that the trajectory of the construction of collective health is marked by three dimensions: the theoretical-critical, the political-sanitary and the pedagogical-professional.


References


1. Collyer F. Mapping the sociology of health and medicine: America, Britain and Australia compared. Houndmills, Basingstoke: Palgrave Macmillan; 2012.

2. Nunes ED. Prefácio. In: Lima NT, Santana JP, Paiva CHA. Saúde Coletiva: a Abrasco em 35 anos de história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015. p. 9-13.

3. Nunes ED. A revista Ciência & Saúde Coletiva e o processo de institucionalização de um campo de conhecimentos e práticas. Ciência & Saúde Coletiva. 2015;20(7):1975-1982.

4. Nunes ED. A Saúde Coletiva e a educação médica. 53º Congresso Brasileiro de Educação Médica; 7-10 nov 2015; Rio de Janeiro, Brasil.

5. Nunes ED. Saúde Coletiva: história de uma idéia e de um conceito. Saúde e Sociedade. 1994;3(2):5-21.

6. Nunes ED. Por una epistemología de la Salud Colectiva: los conceptos sociológicos. Salud Colectiva. 2010;6(1):11-19.

7. Paim JS, Almeida Filho N. Saúde coletiva: uma "nova" saúde pública ou campo aberto a novos paradigmas? Revista de Saúde Pública. 1998;32(4):299-316.

8. Luz MT. Complexidade do campo da Saúde Coletiva: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, e transdisciplinaridade de saberes e práticas - análise sócio-histórica de uma trajetória paradigmática. Saúde e Sociedade. 2009;18(2):304-311.

9. Donnangelo MCF. A pesquisa em saúde coletiva no Brasil: a década de 70. In: Associaçäo Brasileira de Pós-Graduaçäo em Saúde Coletiva. Ensino da saúde pública, medicina preventiva e social no Brasil. Rio de Janeiro: ABRASCO; 1983. v. 2, p. 17-35.

10. Hochman G, Nunes ED. Abertura de uma nova seção na RC&SC. Ciência & Saúde Coletiva. 2015;20(1):137.

11. Pinto I, Paim J. A Abrasco e a experiência da graduação em Saúde Coletiva. In: Lima NT, Santana JP, Paiva CHA. Saúde Coletiva: a Abrasco em 35 anos de história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015. p. 137-150.

12. Nunes TCM, Fagundes TLQ, Soares CLM. Os cursos lato sensu na formação em Saúde Coletiva: evolução histórica e desafios contemporâneos. In: Lima NT, Santana JP, Paiva CHA. Saúde Coletiva: a Abrasco em 35 anos de história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015. p.151-167.

13. Dallegrave D, Ceccim RB. Residências em saúde: o que há nas produções de teses e dissertações. Interface-Comunicação, Saúde, Educação. 2013;17(47):759-776.

14. Barata RB. A Abrasco e a pós-graduação stricto sensu em Saúde Coletiva. In: Lima NT, Santana JP, Paiva CHA. Saúde Coletiva: a Abrasco em 35 anos de história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015. p. 169-198.

15. Belisário AS. Congressos da Abrasco: a expressão de um espaço consolidado. En: Lima NT, Santana JP, Paiva CHA. Saúde Coletiva: a Abrasco em 35 anos de história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015. p. 115-136.

16. Asnake M. A importância da publicação científica para o desenvolvimento da saúde pública. Ciência & Saúde Coletiva. 2015;20(7):1972.

17. Nunes ED, Ferreto LE, Oliveira ALO, Nascimento JL, Barros NF, Castellanos MEP. O campo da Saúde Coletiva na perspectiva das disciplinas. Ciência & Saúde Coletiva. 2010;15(4):1917-1922.

18. Carvalho YM, Ceccin RB. Formação e educação em saúde: aprendizados com a saúde coletiva. In: Campos GWS, Minayo MC, Akerman M, Drumond Júnior M, Carvalho YM. Tratado de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Hucitec, Fiocruz; 2006. p. 149-182.

19. Souza LEPF. Saúde Pública ou Saúde Coletiva? Revista Espaço para a Saúde. 2014;15(4):1-21.

20. Minayo MCS. Global & local, meritocrático & social: o papel da ciência e tecnologia em Saúde Coletiva no Brasil. Tempus - Actas de Saúde Coletiva. 2012;6(2):11-26.

21. Vaitsman J, Ribeiro JM, Lobato LVC. Análise de políticas, políticas de saúde e a Saúde Coletiva. Physis - Revista de Saúde Coletiva. 2013;23(2): 589-611.

22. Almeida Filho N. Intersetorialidade, transdisciplinaridade e saúde coletiva: atualizando um debate em aberto. Revista de Administração Pública. 2000;34(6):11-34.

23. Lima NT, Santana JP, (org.). Saúde Coletiva como compromisso: a trajetória da Abrasco. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006.

24. Lima NT, Santana JP, Paiva CHA. Saúde Coletiva: a Abrasco em 35 anos de história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015.

25. Ribeiro PT. A instituição do campo científico da Saúde Coletiva no Brasil [Tese de Mestrado]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Brasil; 1991.

26. García JC. La educación médica en América Latina. Washington: Organización Panamericana de la Salud; 1972.

27. Arouca ASS. O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da medicina preventiva [Tese de doutorado]. Campinas: Unicamp; 1975.

28. Nunes ED. As ciências sociais em saúde na América Latina: tendências e perspectivas. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 1985.

29. Paim JS. La salud colectiva y los desafíos de la práctica. In: Organización panamericana de la Salud. La crisis de la salud pública: reflexiones para el debate. Washington DC: OPS; 1992. p. 151-160.

30. Almeida-Filho N, (org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook; 2014.

31. Ben David J. The scientific role: the conditions of its establishment. Minerva. 1965;4(1):15-54.

32. Oberschall A, (ed.). The establishment of empirical sociology. New York: Harper and Row; 1972.

33. Bloom SW. The word as a scapel: A history of medical sociology. New York: Oxford University Press; 2002.

34. Leavell H, Clark EG. Medicina Preventiva. São Paulo: McGraw-Hill; 1976.

35. García JC. Paradigmas para la enseñanza de las ciencias sociales en las escuelas de medicina. Educación Médica y Salud. 1971;5(2):130-148.

36. OPS/OMS. Aspectos teóricos de las Ciencias Sociales aplicadas a la medicina. Educación Médica y Salud. 1974;8(4):354-359.

37. Gandra Júnior DS. A lepra: uma introdução ao estudo do fenômeno social da estigmatização [Tese de doutorado]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 1970.

38. Donnangelo MCF. Medicina e sociedade: o médico e seu mercado de trabalho. São Paulo: Pioneira; 1975.

39. Donnangelo MCF, Pereira L. Saúde e sociedade. São Paulo: Duas Cidades; 1976.

40. Machado R, Loureiro A, Luz R, Muricy K. Danação da norma: a medicina social e constituição da psiquiatria no Brasil. Rio de Janeiro: Graal; 1978.

41. Luz MT. As instituições médicas no Brasil. Rio de Janeiro: Graal; 1979.

42. Cordeiro H. A indústria da saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Graal; 1980.

43. Cohn A. Previdência social e populismo. [Tese de doutorado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1980.

44. Schraiber LB. Educação médica e capitalismo. São Paulo: Hucitec; 1989.

45. Marsiglia RMG. Assistência médica e relações de trabalho na empresa: O modelo de convênios com a Previdência Social [Tese de mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1981.

46. Teixeira SMF. Assistência médica na previdência social: evolução e crise de uma política social. [Tese de mestrado]. Rio de Janeiro: Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro; 1976.

47. Mendes-Gonçalves RB. Medicina e História: raízes sociais do trabalho médico. [Tese de mestrado]. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 1979.

48. Paim JS. Medicina comunitária: introdução a uma análise crítica. Saúde Debate 1976;(1):9-11.

49. Braga JCS. A questão da saúde no Brasil: um estudo das políticas sociais em saúde pública e medicina previdenciária no desenvolvimento capitalista. [Dissertação de Mestrado]. Campinas: Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas; 1978.

50. Caldas Jr. L. Epidemiologia e controle da doença de Chagas: relação com a estrutura agrária na região de Sorocaba. [Tese de mestrado]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 1980.

51. Goldbaum M. Doença de Chagas e trabalho em Área urbana. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 1979

52. Silva LJ. A evolução da doença de Chagas no Estado de São Paulo. [Tese de doutorado]. Ribeirão Preto: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 1981.

53. Breilh J. Economia, medicina, política. Quito: Editora Universitaria; 1979.

54. Laurell AC. El estudio social del proceso salud-enfermedad en América Latina. Cuadernos Médico Sociales.1986;(17):3-18.

55. Iriart C, Waitzkin H, Breilh J, Estrada A, Merhy, EE. Medicina social latinoamericana: aportes y desafíos. Revista Panamericana de Salud Pública. 2002; 12(2):128-136.

56. Organización Panamericana de Salud. Informe del Comité del Programa de Libros de Texto de la OPS para la Enseñanza de la Medicina Preventiva y Social en las Escuelas de Medicina de la América Latina [Internet]. 1974 (Serie de Desarrollo de Recursos Humanos Nº 2) [citado 15 ene 2016]. Disponible en: http://goo.gl/5PlihJ

57. Bojalil LF, García JC. La Universidad Autónoma Metropolitana-Xochimilco: consideraciones sobre el marco teórico de una práctica universitaria.México: UAM; 1981.

58. Escorel S. Reviravolta na saúde: origem e articulação do movimento sanitário. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 1999.

59. Giovanella L. As origens e as correntes atuais do enfoque estratégico em planejamento de saúde na América Latina. Cadernos de Saúde Pública. 1991;7(1):26-44.

60. CEBES. A questão democrática na área de Saúde. Saúde em Debate. 1980;(9):11-13.

61. Tambellini AT, Botazzo C, Nunes GC, Buss P. A Abrasco e os anos de chumbo: a Comissão da Verdade no campo da saúde. In: Lima NT, Santana JP, Paiva CHA. Saúde Coletiva: a Abrasco em 35 anos de história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015. p. 69-99.

62. Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Ensino da Saúde Pública, Medicina Preventiva e Social no Brasil: Relatório Final. Rio de Janeiro: ABRASCO; 1982.

63. Ferreira LO. Os periódicos médicos e a invenção de uma agenda sanitária para o Brasil (1827-43). História, Ciências, Saúde-Manguinhos. 1999;6 (2):331-351.

64. Minayo MCS, Gomes R, Almeida MF, Goldbaum M, Carvalhiero JR. A Abrasco faz ciência e avança em conhecimentos: contribuições da Ciência & Saúde Coletiva e da Revista Brasileira de Epidemiologia. In: Lima NT, Santana JP de, Paiva CHA. Saúde Coletiva: a Abrasco em 35 anos de história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015. p. 101-114.

65. Campos GWS, et al. Tratado de Saúde Coletiva. 2a ed. São Paulo: Hucitec; 2012.

66. Silva J, Almeida-Filho N. Saúde Coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook; 2014.

67. Hughes EC. Men and their work. Glencoe: Free Press; 1958.

68. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Diretório dos grupos de pesquisa no Brasil: Lattes [Internet]. Brasília: CNPq [citado 15 ene 2016]. Disponible en: http://goo.gl/Zrp3fv

69. Cesse EAP, Veras MASM. A Abrasco e a experiência dos mestrados profissionais. In: Lima NT, Santana JP, Paiva CHA. Saúde Coletiva: a Abrasco em 35 anos de história. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015. p. 199-213.