El poder médico y la crisis de los vínculos de confianza en la medicina contemporánea

Yuri Nishijima Azeredo Psicólogo. Estudiante de Maestría, Programa de Posgrado en Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (USP). Becario, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES), Brasil. image/svg+xml , Lilia Blima Schraiber Médica, Doctora en Medicina. Profesora, Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (USP). Investigadora 1A, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brasil.  image/svg+xml
Publicado: 14 marzo 2016 Open Access
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Resumen


Basados en el contexto brasileño, en este artículo abordamos el poder médico en términos de los actuales conflictos en las relaciones intersubjetivas que el médico establece en su trabajo, conflictos considerados aquí como producto de una crisis de confianza vinculada a los recientes cambios históricos de la práctica médica. Al interpretar esos conflictos como cuestiones de orden ético y moral, recurrimos a las formulaciones teóricas de Hannah Arendt para analizar con mayor profundidad dicha crisis de confianza. De este modo, a partir de los conceptos arendtianos de “crisis”, “tradición”, “poder”, “autoridad” y “natalidad”, realizamos una lectura con nuevos significados de estos conflictos, que posibiliten futuros caminos y nuevas soluciones que eviten la nostalgia del pasado. 


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