Prácticas autoreferidas para controlar la hipertensión y la diabetes mellitus en adultos mayores de Campinas, Brasil, en tres períodos

https://doi.org/10.18294/sc.2020.2407

Publicado 17 mayo 2020 Open Access


Vivian Castro Lemos Doctoranda en Salud Colectiva, Epidemiología. Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. image/svg+xml , Marilisa Berti de Azevedo Barros Doctora en Medicina Preventiva. Profesora titular, Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. image/svg+xml , Moisés Goldbaum Doctor en Medicina Preventiva. Profesor senior, Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Chester Luiz Galvão Cesar Doctor en Salud Pública. Profesor Titular, Departamento de Epidemiologia, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Margareth Guimarães Lima Doctora en Salud Colectiva. Investigadora, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. image/svg+xml




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Palabras clave:

Cumplimiento y Adherencia al Tratamiento, Adulto Mayor, Hipertensión, Diabetes Mellitus, Brasil


Resumen


El objetivo fue estimar la prevalencia de las prácticas autoreferidas para controlar la hipertensión y la diabetes, con y sin medicamentos, en adultos mayores de Campinas, Brasil, en tres períodos. Se analizaron los datos de las encuestas de salud realizadas en tres períodos: 2001-2002, 2008-2009 y 2014-2015. La prevalencia de hipertensión, de diabetes, del uso de medicación continua y las prácticas comportamentales aumentaron durante el período analizado, con una caída significativa en el uso no regular de medicamentos y las consultas médicas de rutina en individuos sin plan de salud privado. Los resultados evidenciaron avances en las prácticas relacionadas con la dieta en aquellas personas sin plan de salud y en quienes declararon contar con plan de salud, destacando mejoras en el tratamiento con medicamentos y la práctica de actividad física. La adherencia al uso de medicamentos y a prácticas comportamentales para controlar las morbilidades se mostró consistente en el período evaluado. Estos indicadores refuerzan la necesidad de mantener y ampliar las políticas dirigidas a la educación sanitaria y la asistencia farmacéutica en el país.


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