El Programa De Vuelta a Casa y sus repercusiones cotidianas: el acceso a un ingreso y los entrecruzamientos de los territorios existenciales en la vida comunitaria

https://doi.org/10.18294/sc.2021.3058

Publicado 29 marzo 2021 Open Access


Jorge Luiz da Silva Magíster en Psicología. Doctorando, Programa de Pós-Graduação en Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco. Becario, Fundação de Amparo a la Ciência e Tecnologia del Estado de Pernambuco, Recife, Brasil. image/svg+xml , Marcela Lucena Doctora en Psicología. Professora substituta, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. image/svg+xml , Jorge Lyra Doctor en Salud Colectiva. Docente investigador, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. image/svg+xml , Mirella de Lucena Mota Magíster en Psicología. Doctoranda, Programa de Pós-graduação em Serviço Social, Universidade Federal de Pernambuco. Becaria, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Recife, Brasil. image/svg+xml , Enrique Bessoni Magíster en Psicología Clínica y Cultura. Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília. Doctorando, Programa Interdisciplinar em Ciências da Saúde, Universidade Federal de São Paulo, Brasília; Brasil. image/svg+xml , Claudjane Pereira do Rego Especialista, Rede de Atenção Psicossocial. Gerente Clínica, Rede de Atenção Psicossocial, Prefeitura do Recife, Recife, Brasil. , Juliana Keila Jeremias da Silva Magíster en Psicología. Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. image/svg+xml




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Palabras clave:

Desinstitucionalización, Ingresos, Narrativa Personal, Brasil


Resumen


Este artículo analiza las repercusiones del Programa De Vuelta a Casa, un programa brasileño de transferencia de recursos para personas que reciben el alta de hospitalizaciones psiquiátricas. El objetivo fue relevar las repercusiones de este programa en sus beneficiarios, con relación a las implicancias de acceder a un ingreso para su vida cotidiana, y poner en evidencia algunos entrecruzamientos de sus contextos de vida con los territorios existenciales: sexualidad, género, envejecimiento y violencias urbanas. Entre 2017 y 2018, se realizó un estudio evaluativo, centrado en los itinerarios de vida de 20 personas. Como resultado, se observó que acceder a un ingreso es fundamental para la experiencia de vivir fuera del hospital, para el ejercicio del intercambio material y para incursionar en el ámbito comunitario. Se discute acerca de los desafíos de garantizar un apoyo asistido a los beneficiarios con base en la contractualidad y calificación de los procesos de rehabilitación psicosocial, articulados a los entrecruzamientos que marcan los modos de vivir.


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