Sufrimiento de mujeres en una ocupación urbana de São Paulo, Brasil: un desafío para el trabajo en atención primaria de la salud

https://doi.org/10.18294/sc.2021.3358

Publicado 3 junio 2021 Open Access


Aline Messias Mota Licenciada en Psicología. Estudiante de maestría en Salud Colectiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Rubens Bedrikow Doctor en Salud Colectiva. Profesor, Departamento de Salud Colectiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. image/svg+xml




Vistas de resumen
830
Cargando métricas ...


Palabras clave:

Población Urbana, Áreas de Pobreza, Mujeres, Atención Primaria de Salud, Salud Familiar, Brasil


Resumen


Entre los efectos sociales de la pandemia de COVID-19, el aumento de la pobreza, el desempleo y la desigualdad social en el país agravaron los problemas de salud, principalmente, de la población más pobre. Esta investigación buscó discutir potencialidades y limitaciones del proceso de trabajo en atención primaria de la salud, basado en la Estrategia de Salud Familiar. Para ello, entre enero y febrero de 2020, se realizaron entrevistas semiestructuradas a cuatro mujeres residentes de una ocupación urbana del interior del estado de São Paulo, Brasil. Se encontró que presentan sufrimiento relacionado con la precariedad de las viviendas, la provisoriedad, el aislamiento social y el silenciamiento. El modo en que se organiza la atención primaria de la salud y el proceso de trabajo de las y los profesionales dificulta tanto el acceso de una parte de la población a los servicios de salud, como la percepción de las y los profesionales sobre el sufrimiento de la población. Los resultados de la investigación indican la necesidad de una nueva evaluación y perfeccionamiento de la Estrategia de Salud Familiar.


Referencias bibliográficas


1. Jornal da USP. Situação dramática do desemprego na pandemia está oculta nos indicadores oficiais [Internet]. 2020 [citado 2 jul 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/f9c4dtfc.

2. Oxfam Brasil. Recompensem o trabalho, não a riqueza [Internet]. 2018 [citado 22 nov 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/ymdaxhub.

3. Travassos C, Oliveira EXG de, Viacava F. Desigualdades geográficas e sociais no acesso aos serviços de saúde no Brasil: 1998 e 2003. Ciência & Saúde Coletiva. 2006;11(4):975-986.

4. Rizzatti H, Silva AMB. Cidades e contra-racionalidades: Ocupações urbanas em Campinas/SP (Do Parque Oziel ao Jardim Campo Belo). Raega - O Espaço Geográfico em Análise. 2017;40:211-230.

5. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010: Aglomerados subnormais - informações territoriais [Internet]. 2013 [citado 10 jun 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/3ahsp3ub.

6. Boulos G. Por que ocupamos? Uma introdução à luta dos sem-terra. São Paulo: Scortecci; 2012.

7. Silva MLP. Favela: É geral? É particular? É urbano? En: Silva JS, Barbosa JL, Biteti MO, Fernandes FL, eds. O que é a favela, afinal? [Internet]. Rio de Janeiro: Observatório de Favelas do Rio de Janerio; 2009. p. 30-35 [citado 10 jun 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/2nm2xa8u.

8. Rolnik R. Moradia é mais que um objeto físico de quatro paredes. e-metropolis. 2011;(5):37-42.

9. Silva JS. O que é favela, afinal? En: Silva JS, Barbosa JL, Biteti MO, Fernandes FL, eds. O que é favela, afinal? [Internet]. Rio de Janeiro: Observatório de Favelas do Rio de Janerio; 2009. p. 21-23 [citado 10 jun 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/2nm2xa8u.

10. Santos M. Ocupação periférica e reprodução do centro. En: Metrópole corporativa fragmentada: o caso de São Paulo. São Paulo: Nobel/Secretária de Estado da Cultura; 1990. p. 37-74.

11. Porto MFS, Cunha MB, Pivetta F, Zancan L, Freitas JD. Saúde e ambiente na favela: reflexões para uma promoção emancipatória da saúde. Serviço Social & Sociedade. 2015;(123):523-543.

12. Castelaneli IKM, Vilela MFG, Bedrikow R, Santos DS, Figueira MCS. Na ausência de endereço, onde mora a saúde? Determinantes sociais e populações de ocupações. Saúde em Debate. 2019;43(spec 8):11-24.

13. Vaz LF. Dos corticos as favelas e aos edificios de apartamentos: a modernizacao da moradia no Rio de Janeiro. Análise Social. 1994;29(127):581-597.

14. Silva EN, Ribeiro H. Alterações da temperatura em ambientes externos de favela e desconforto térmico Temperature modifications in shantytown environments and thermal discomfort. Revista de Saúde Publica. 2006;40(4):663-670.

15. Pasternak S. Habitação e saúde. Estudos Avançados. 2016;30(86):51-66.

16. Kottow M. Bioética de proteção: considerações sobre o contexto latino-americano. En: Schramm FR, Rego S, Braz M, Palácios M, eds. Bioética: riscos e proteção. Rio de Janeiro: UFRJ/Fiocruz; 2005. p. 29-44.

17. Helene D. Gênero e direito à cidade a partir da luta dos movimentos de moradia. Cadernos Metrópole. 2019;21(46):951-974.

18. Zanello V. Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Curitiba: Appris; 2018.

19. Perrot M. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru: EDUSC; 2005.

20. Paulista A. As mulheres nos movimentos sociais de moradia: a cidade sob uma perspectiva de gênero. Humanidades em Diálogo. 2013;5:93-108.

21. Lyra L, Kapp S. Mulheres em outra moradias. Revistas Periferias [Internet]. 2019 [citado 10 jun 2020]. Disponible en: https://tinyurl.com/2wmr6ter.

22. Fernández RC. Tú código postal es más importante para tu salud que tu código genético (1). Atención Primaria. 2013;45(3):127-128.

23. Zanello V, Fiuza G, Costa HS. Saúde mental e gênero: facetas gendradas do sofrimento psíquico. Fractal: Revista de Psicología. 2015;27(3):238-246.

24. Gama CAP, Campos RTO, Ferrer AL. Saúde mental e vulnerabilidade social: a direção do tratamento. Revista de Latinoamericana de Psicopatología Fundamental. 2014;17(1):69-84.

25. Barata RB. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2009.

26. Cardim MG, Moreira MCN. Adolescentes como sujeitos de pesquisa: a utilização do genograma como apoio para a história de vida. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2013;17(44):133-143.

27. Krüger LL, Werlang BSG. O genograma como recurso no espaço conversacional terapêutico. Avaliação Psicológica. 2008;7(3):415-426.

28. Bardin L. Análise do conteúdo. Edições 70. São Paulo; 2011.

29. Campos CJG. Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. 2004;57(5):611-614.

30. Brandão TO, Germando IMP. Experiência, memória e sofrimento em narrativas autobiográficas de mulheres. Psicologia & Sociedade. 2009;21(1):5-15.

31. Almeida SP, Torres LM, Simim DA, Paula PP, Souza NM. Percepção dos moradores de uma ocupação urbana sobre o ‘empoderamento’ em saúde. Saúde em Debate. 2020;44(125):335-348.

32. Rolnik R. Os sem lugar ou a crise global de insegurança da posse. En: Rolnik R, ed. Guerra de lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo: Boitempo; 2015.

33. Campos GWS. Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec; 2003.

34. Lopes JMC, Dias LC. Consulta e abordagem centrada na pessoa. En: Gusso G, Lopes JMC, Dias LC, eds. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed; 2012.

35. Sestari CZ, Vilela MF de G, Bedrikow R. Incorporação de Aglomerado Subnormal à uma Equipe de Saúde da Família. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP. 2019;(27).

36. Cecilio LCO, Carapinheiro G, Andreazza R, Souza ALM, Andrade MGG, Santiago SM, et al. O agir leigo e o cuidado em saúde: a produção de mapas de cuidado. Cadernos de Saúde Pública. 2014;30(7):1502-1514.

37. Dutra ML, Prates PL, Nakamura E, Villela WV. A configuração da rede social de mulheres em situação de violência doméstica. Ciência & Saúde Coletiva. 2013;18(5):1293-1304.

38. Moré CLOO, Krenkel S. Violência no contexto familiar. Florianópolis: UFSC; 2014.

39. Silva LL, Coelho EBS, Caponi SNC. Violência silenciosa: violência psicológica como condição da violência física doméstica. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2007;11(21):93-103.

40. Pasternak S, D’Ottaviano C. Favelas no Brasil e em São Paulo: avanços nas análises a partir da Leitura Territorial do Censo de 2010*. Cadernos Metrópole. 2016;18(35):75-100.

41. Franco TB, Merhy EE. Cartografias do Trabalho e Cuidado em Saúde. Tempus Actas de Saúde Coletiva. 2012;6(2):151-163.

42. Czeresnia D. O conceito de saúde e a diferença entre prevenção e promoção. En: Czeresnia D, ed. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ; 2003. p. 39–54.