Trabajadores del sexo y salud pública: intersecciones, vulnerabilidades y resistencia

https://doi.org/10.18294/sc.2017.1205

Publicado 17 julio 2017 Open Access


Alexandra Oliveira Doctora en Psicología. Profesora Auxiliar, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto, Portugal. image/svg+xml , Luís Fernandes Doctor en Psicología, Profesor Asociado, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto, Portugal. image/svg+xml




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Palabras clave:

Trabajadores Sexuales, Salud Pública, Enfermedades de Transmisión Sexual, Gestión de Riesgos, Portugal


Resumen


Desde el siglo XIX, con la sífilis y, más recientemente, con el sida, lxs trabajadorxs del sexo pasaron a ser vistos como medios de transmisión de enfermedades y como un problema de salud pública que requiere intervención. Sin embargo, las investigaciones han demostrado que, en los países occidentales, la tasa de VIH en personas involucradas con la venta de sexo es baja, con excepción de grupos específicos, como los consumidores de drogas por vía inyectable. Además, se han puesto en evidencia los riesgos a los que están sometidos lxs trabajadorxs del sexo, por vía de la estigmatización o de otras formas de violencia. En este artículo, a partir de una etnografía urbana con trabajadorxs del sexo de calle, llevada a cabo en la ciudad de Porto (Portugal) entre 2004 y 2005, discutimos las vulnerabilidades sociales, laborales y jurídicas que afectan a las personas involucradas en el comercio del sexo y cómo interfieren en su salud. Nos centraremos en las estrategias de lxs trabajadorxs del sexo para minimizar los riesgos para la salud y el discurso de resistencia en el combate a las vulnerabilidades.


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