Prácticas autoreferidas para controlar la hipertensión y la diabetes mellitus en adultos mayores de Campinas, Brasil, en tres períodos

Vivian Castro Lemos Doctoranda en Salud Colectiva, Epidemiología. Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. image/svg+xml , Marilisa Berti de Azevedo Barros Doctora en Medicina Preventiva. Profesora titular, Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. image/svg+xml , Moisés Goldbaum Doctor en Medicina Preventiva. Profesor senior, Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Chester Luiz Galvão Cesar Doctor en Salud Pública. Profesor Titular, Departamento de Epidemiologia, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. image/svg+xml , Margareth Guimarães Lima Doctora en Salud Colectiva. Investigadora, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. image/svg+xml
Recibido: 14 July 2019, Aceptado: 9 April 2020, Publicado: 17 May 2020 Open Access
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Resumen


El objetivo fue estimar la prevalencia de las prácticas autoreferidas para controlar la hipertensión y la diabetes, con y sin medicamentos, en adultos mayores de Campinas, Brasil, en tres períodos. Se analizaron los datos de las encuestas de salud realizadas en tres períodos: 2001-2002, 2008-2009 y 2014-2015. La prevalencia de hipertensión, de diabetes, del uso de medicación continua y las prácticas comportamentales aumentaron durante el período analizado, con una caída significativa en el uso no regular de medicamentos y las consultas médicas de rutina en individuos sin plan de salud privado. Los resultados evidenciaron avances en las prácticas relacionadas con la dieta en aquellas personas sin plan de salud y en quienes declararon contar con plan de salud, destacando mejoras en el tratamiento con medicamentos y la práctica de actividad física. La adherencia al uso de medicamentos y a prácticas comportamentales para controlar las morbilidades se mostró consistente en el período evaluado. Estos indicadores refuerzan la necesidad de mantener y ampliar las políticas dirigidas a la educación sanitaria y la asistencia farmacéutica en el país.


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