Origen de los argumentos científicos que fundamentan la investigación cualitativa

Maria Cecília de Souza Minayo Doctora en Salud Pública. Investigadora titular, Fundação Oswaldo Cruz, Río de Janeiro, Brasil, image/svg+xml
Recibido: 7 abril 2016, Aceptado: 18 octubre 2016, Publicado: 14 diciembre 2017 Open Access
Vistas de resumen
2921
Cargando métricas ...

Resumen


Este artículo analiza el origen de los principales argumentos que fundamentan el abordaje cualitativo, desde la cuna del pensamiento comprensivo y dialéctico en Alemania, su expansión hacia otros países como Francia y EE.UU., y hacia América Latina. El texto hace un recorrido histórico a partir del desarrollo de la ciencia moderna; desde los primeros trabajos empíricos de la Escuela de Chicago, y la decadencia del abordaje cualitativo. Pero el texto muestra un renacimiento de las perspectivas teóricas y empíricas comprensivas a partir de los años sesenta, acompañando el movimiento cultural que cuestionó las grandes narrativas teóricas y dio lugar a las reflexiones sobre la subjetividad. Teóricamente, hoy se consideran los abordajes cualitativos una forma promisoria de adquisición de conocimiento al interior de las ciencias sociales y humanas, con teorías consolidadas y un proceso de crítica interna permanente. Investigadores organizados en congresos y departamentos universitarios; libros para la formación de nuevos investigadores; ampliación de espacios en revistas científicas aseguran su consolidación.


Referencias bibliográficas


1. Minayo MCS. Foundations, mishaps and dissemination of qualitative approaches. In: Costa AP, Reis LP, Souza FN, Moreira A. (Orgs.). Computer supported qualitative research: Second International Symposium on Qualitative Research. Berlin: Springer International Publishing; 2017. p. 55-70.

2. Alexander J. A importância dos clássicos. In: Giddens A, Turner J. (Org.). Teoria social hoje. São Paulo: Editora UNESP; 1999. p. 23-90.

3. Hegel GWF. Fenomenología del espíritu. México: Fondo de Cultura Económica; 1987.

4. Descartes R. Discurso sobre o método. São Paulo: Editora Abril; 1980.

5. Kant I. Crítica à razão pura. São Paulo: Editora Abril; 1980.

6. Merleau-Ponty M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Editora Martins Fontes; 1999.

7. Dilthey W. Understanding the human world: Selected Papers. New Jersey: Princeton University Press; 2010.

8. Husserl E. General introduction to a pure phenomenology. The Hague: Nijhoff; 1982.

9. Heidegger M. O ser e o tempo. São Paulo: Editora Abril; 1980.

10. Gadamer H. Verdade e método. 3ª ed. Petrópolis: Editora Vozes; 1999.

11. Adorno T, Horkheimer M. Sociológica. Madrid: Taurus; 1981.

12. Vilela RAT, Napoles JN. A pesquisa sociológica “hermenêutica objetiva”: novas perspectivas para a análise da realidade educacional e de práticas pedagógicas. 31ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Caxambu, Minas Gerais, Brasil; 2008 [citado 10 mar 2016]. Disponible en: https://goo.gl/ZQh1JC

13. Berelson B. Content analysis in communication research. Glencoe: The Free Press; 1957.

14. Lazarsfeld P. Qualitative analysis. Boston: Allyn and Bacon; 1957.

15. Lasswell HD, Lerner D, Pool IS. The comparative study of symbols. Stanford: Stanford University Press; 1952.

16. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977.

17. Habermas J. Hermenêutica e dialética. Porto Alegre: LP&M; 1987.

18. Marx K. Para a crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural; 1991.

19. Habermas J. Teoria da ação comunicativa I e II. Madrid: Taurus; 1987.

20. Weber M. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores; 1979.

21. Durkheim É. As regras do método sociológico. São Paulo: Editora Abril; 1980.

22. Ricoeur P. Teoria da interpretação. Lisboa: Edições 70; 1996.

23. Ricoeur P. O si-mesmo como outro. São Paulo: WMF Martins Fontes; 2014.

24. Sartre JP. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis: Vozes; 2005.

25. Sartre JP. Crítica da razão dialética. Rio de Janeiro: DP&A; 2002.

26. Bourdieu P. Travail et travailleurs en Algérie. Paris: Mouton; 1963.

27. Bourdieu P. La misère du monde. Paris: Éditions du Seuil; 1993.

28. Canguilhem G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 2000.

29. Bachelard G. Essai sur la connaissance approchée. Paris: J Vri; 1978.

30. Lévy-Strauss C. Anthropologie Estructural. Paris: Libraire Plon; 1958.

31. Mauss M. Sociologie et anthropologie. Paris: Presses Universitaires de France; 1979.

32. Tourraine A. Le retour de l´acteur. Paris: Fayard; 1993.

33. Bertaux D. Biography and society: The life history approach in the social sciences. Thousand Oaks: Sage Publications; 1981.

34. Maffesoli M. La connaissance ordinaire: Précis de sociologie compréhensive, Paris: Klincksieck; 1988.

35. Pêcheux M. Semântica e discurso. Campinas: Editora Pontes; 1988.

36. Boltanski L. L’amour et la justice comme compétences: Trois essais de sociologie de l’action. Paris: Métailé; 1990.

37. Herzlich C. Santé et maladie, analyse d’une représentation sociale. Paris: Économies, Sociétés, Civilisations; 1969.

38. Becker H. A Escola de Chicago. Mana. 1996;2(2):177-188.

39. Thomas W, Znaniecki F. The polish peasant in Europe and America. Boston: The Gorham Press; 1938.

40. Garfinkel H. Studies in ethnomethodology. New Jersey: Prentice-Hall; 1967.

41. Mead GH. Mind, self and society. Chicago: University of Chicago Press; 1934.

42. Park R. The City: suggestions for the study of human nature in the urban environment. Chicago: University of Chicago Press; 1925.

43. Wright Mills C. The sociological imagination. Oxford: Oxford University; 1959.

44. Blumer H. Symbolic interactionism: perspective and method. Englewood Cliffs: Prentice-Hall; 1969.

45. Goffman E. The presentation of self in everyday life. University of Edinburgh Social Sciences Research Centre: Anchor Books Edition; 1959.

46. Goffman E. Asylums: essays on the social situation of mental patients and other inmates. New York: Doubleday; 1961.

47. Freidson E. Profession of medicine. Chicago: The University of Chicago Press; 1970.

48. Malinowski B. Os argonautas do Pacífico. São Paulo: Editora Abril; 1978.

49. Cole A. Hegel and the birth of theory. Chicago: University of Chicago Press; 2015.

50. Schütz A. The phenomenology of the social world. Chicago: Northwestern U. Press; 1967.

51. Giddens A, Turner J. Apresentação. In: Giddens A, Turner J. (Org.). Teoria social hoje. São Paulo: UNESP; 1999. p. 8-21.

52. Minayo MCS. Herança e promessas do ensino das ciências sociais na área da saúde. Cadernos de Saúde Pública. 2012;28(12):2367-2372.

53. Stouffer S. Experimental comparison of a statistical and a case history technique of attitude research. Publications of the American Sociological Society. 1931;25:154-156.

54. Flick U. An introduction of qualitative research. London: Sage; 2009.

55. Marcuse H. One dimensional man: Studies in the ideology of advanced industrial society. London: Routledge; 1964.

56. Denzin N. The research act in sociology: a theoretical introduction to sociological method. New York: McGraw-Hill; 1970.

57. Denzin N, Lincoln YS. Handbook of qualitative research. London: Sage; 2002.

58. Minayo MCS. Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva. 2012;17(3):621-626.

59. Wallerstein I. El legado de la sociología: la promesa de la ciencia social. Caracas: Editorial Nueva Ciudad; 1999.

60. Geertz C. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor; 2001.

61. Bourdieu P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2003.

62. Bourdieu P. Science de la science et réflexivité. Paris: Polity; 2004.

63. Taquette SR, Minayo MCS, Rodrigues AO. Percepção de pesquisadores médicos sobre metodologias qualitativas. Cadernos de Saúde Pública. 2015;31(4):722-732.

64. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Informações não estruturadas sobre as despesas familiares dos brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE; 1978.

65. Senra N. (Org.). História das estatísticas brasileiras. Rio de Janeiro: IBGE; 2013.

66. Malavotta A. Apontamentos sobre o Estudo Nacional de Despesas Familiares. In: Memória Institucional 19: o Brasil sob a ótica dos pesquisadores do ENDEF. Rio de Janeiro: IBGE; 2014.

67. Minayo MCS. Parga Nina: pesquisador e humanista. In: Senra N. (Org.). História das Estatísticas Brasileiras. Rio de Janeiro: IBGE; 2013. p. 209-211.

68. Lüdke M, André EDA. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU; 1986.

69. Haguette MTF. Metodologias qualitativas na Sociologia. Petrópolis: Vozes; 1987.

70. Minayo MCS. O desafio do conhecimento. [1993]. 15ª ed. São Paulo: Hucitec; 2017.

71. Minayo MCS. La artesanía de la investigación cualitativa. Buenos Aires: Lugar Editorial; 2014.

72. Minayo MCS. Los conceptos estructurantes de la investigación cualitativa. Salud Colectiva. 2010;6(3):251-261.

73. Mercado FJ, Gastaldo D, Calderon C. (Org.). Paradigmas y diseños de la investigación cualitativa en salud. Guadalajara: Universidad de Guadalajara; 2002.

74. Mercado FJ, Gastaldo D, Calderon C. (Org.). Investigación cualitativa en Iberoamérica. Guadalajara: Universidad de Guadalajara; 2002.

75. Bosi MLM, Mercado FJM. (org.). Avaliação qualitativa de programas de saúde: enfoque emergentes. Petrópolis: Vozes; 201