Este artículo analiza el origen de los principales argumentos que fundamentan el abordaje cualitativo, desde la cuna del pensamiento comprensivo y dialéctico en Alemania, su expansión hacia otros países como Francia y EE.UU., y hacia América Latina. El texto hace un recorrido histórico a partir del desarrollo de la ciencia moderna; desde los primeros trabajos empíricos de la Escuela de Chicago, y la decadencia del abordaje cualitativo. Pero el texto muestra un renacimiento de las perspectivas teóricas y empíricas comprensivas a partir de los años sesenta, acompañando el movimiento cultural que cuestionó las grandes narrativas teóricas y dio lugar a las reflexiones sobre la subjetividad. Teóricamente, hoy se consideran los abordajes cualitativos una forma promisoria de adquisición de conocimiento al interior de las ciencias sociales y humanas, con teorías consolidadas y un proceso de crítica interna permanente. Investigadores organizados en congresos y departamentos universitarios; libros para la formación de nuevos investigadores; ampliación de espacios en revistas científicas aseguran su consolidación.
Palabras clave: Ciencias Sociales, Investigación Cualitativa, Teoría Comprensiva, Hermenéutica
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