Relationship between social processes, violence and quality of life

Maria Cecília de Souza Minayo Full researcher, coordinator, Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (CLAVES), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brazil
Published: 1 April 2005 Open Access
Article views
1260
Metrics Loading ...

Abstract


This article seeks to present some reflections about violence and its impact upon Health Services and quality of life. It starts with a critical comment about points of view giving a sense of absoluteness to violence by considering it an ahistorical process beyond conscience and society. Secondly, it alerts to the epistemological and practical risk of reductionism occurring in the health sector, dealing with the phenomenon as it were an epidemic, that is, considering violenceas a "disease". It shows that the phenomenon is much more complex than that. Violence is a social problem, a thermometer and an indicator for the quality of life. This text includes some general data and calls attention to the possibility of sectorial and intersectorial actions.

Full-text of the article is available for this language: Español.


References


1. Arendt H. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Editora Relume Dumará;1994.

2. Arendt H. Sobre violência. Rio de Janeiro: Editora Relume Dumará;1994.

3. Burke P. Violência social e civilização. Braudel Papers.1995;(12):1-8.

4. Organização Mundial de Saúde. Salud Mundial. Ginebra: OMS;1993.

5. Organização Panamericana de Saúde. Salud y Violencia: plan de acción regional. Washington: Opas; 1994 [mimeo].p.1-15.

6. Minayo MCS, Souza ER. É possível prevenir a violência? Ciência & Saúde Coletiva. 1999;4(1):7-22.

7. Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial sobre Violência e Saúde. Brasilia: OMS/OPAS; 2002.

8. Ministério da Saúde do Brasil. Política Nacional de Redução de Morbimortalidade por Acidentes e Violências. Brasilia:MS; 2001.

9. Organização Mundial da Saúde. Relatório Mundial sobre Violência e Saúde. Brasilia: OMS/OPAS; 2002. p. 9.

10. Engels F. Teoria da violência. En: Engels. San Pablo: Editora Ática;1981:146-188.

11. Fanon F. The wretched of the earth. New York:Grove Press;1962.

12. Sorel G. Reflexões sobre a violência. San Pablo: Editora Martins Fontes; 1992.

13. Sartre JP. Preface. In: Franz F. The wretched of the earth. New York: Grove Press;1961.3-33.

14. Denisov W. Violencia social: ideología y política. Moscú: Editorial Progreso;1986.

15. Domenach JM. La violencia. En: Unesco (org). La violencia y sus causas. París: UNESCO; 1981.33-45.

16. Freud S. Por que a guerra? En: Obras Completas. Rio de Janeiro:Editora Imago;1980.241-259.

17. Lorenz K. A agressão: Uma história natural do mal. Lisboa:Editora Moraes;1979.

18. Chesnais JC. Histoire de la violence en Occident de 1800 à nos jours. París: Robert Laffont Éditor;1981.

19. Kunar K. Da sociedade pós-industrial à sociedade pós-moderrna. Rio de Janeiro:Editora Jorge Zahar;1995.

20. Harvey D. A condição pós-moderna. 10a. ed. San Pablo: Editora Loyola;2001.

21. Wieviorka M. O novo paradigma da violência. Tempo Social.1997;9(1):5-42.

22. Vethencourt JL. Psicología de la violencia. Gaceta de la Asociación de Profesores de la Universidad de Venezuela. 1990;11:5-10.

23. Briceño-León R. Violencia, sociedad y justicia en América Latina. Buenos Aires:Clacso;2002.

24. Banco Interamericano de Desenvolvimento. Relatório de Progresso Econômico e Social. Washington:BID;1998.

25. Ministério da Saúde do Brasil. Mortalidade por armas de fogo no Brasil, 1991-2000. En: Tourinho Peres MF (coord.).Brasilia:MS; 2004.

26. Ministério da Saúde do Brasil. Promoção da Saúde: Carta de Otawa, 1986.Brasilia:MS;1994.

27. Agudelo SF. El Quinto: no matar: contextos explicativos de la violencia en Colombia. Bogotá:TM editores;1999.

28. Reichenheim M, Werneck G. Anos potenciais de vida perdidos no Rio de Janeiro: As mortes violentas em questão. Cadernos de Saúde Pública. 1994;10(1):188-198.29.

29. Assis SG. Crianças e adolescentes violentados: passado, presente e perspectivas para o futuro. Cadernos de Saúde Pública. 1994; 10(1):126-134.

30. Heise L. Gender-based abuse: the global epidemic. Cadernos de Saúde Pública. 1994;10(1):135-145.